O ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalon (DEM), que obteve votações estupendas quando disputou a prefeitura da Capital e o governo, sem estrutura e perdendo por poucos votos, descarta a retirada da sua candidatura à PMRB. Acha natural a queda nas pesquisas, por estar ausente do Acre por problema de doença na família. “Já entrei em campo de novo, tenho sido bem recebido, e acho que chegou nossa vez, porque o povo quer mudar”, enfatiza. Nega ser contra uma candidatura única. “Só não pode ter como critério apenas a pesquisa, tem que juntar outros ingredientes, como votações nas últimas campanhas e a comprovada capacidade de gestão do candidato. Não adianta ganhar e não colocar um bom gestor na prefeitura,” advertiu. Bocalon (foto) pontua que seu trabalho agora é formar uma forte aliança política, no que está articulando, para colocar a sua candidatura na rua. De todas as campanhas que participou, vislumbra ser esta a que mais a oposição tem chance de ganhar, se for inteligente.
Tentando, mas está difícil
O senador Petecão (PSD) fez ontem uma reunião com os dirigentes dos partidos de oposição para discutir uma candidatura única á prefeitura da Capital. Considera difícil um entendimento neste sentido, mas continuará tentando. “Sem unidade não ganhamos a eleição”, vaticina.
Baixo clero
Na reunião não estavam os presidentes do PSDB, Major Rocha, e nem o presidente do PMDB, Flaviano Melo e o presidente do PP, senador Gladson Cameli (PP). E reunião da oposição sem os três vira uma simples convenção do baixo clero.
Grande engano
Para Sérgio Petecão, o PT vive o seu pior momento político, o governo estadual caiu na aceitação popular, mas não está morto, e será um erro sair com um monte de candidatos.
Chapa provável
Em Brasiléia, três candidatos devem disputar a eleição de prefeito. Fernanda Hassem (PT), Manoel Prete (PSDB) e Aldemir Lopes (PMDB). Mesmo tendo a máquina da prefeitura, Aldemir carrega um grande desgaste e tudo indica que a briga deve ficar entre Prete e Fernanda.
Caminhando para mudanças
Conversando ontem com uma fonte insuspeita sobre a prefeitura de Epitaciolândia ouvi que o nome que mais desponta no momento é o do ex-prefeito Tião Flores (PSB), que deve polarizar com Marcos Fernandes (PT). O prefeito André Hassem (PR) vive o pique do seu desgaste.
Quadro de quebradeira
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, pinta um quadro de quebradeira dos prefeitos do Juruá. Só que a situação não é localizada e se estende a todas as prefeituras acreanas, com a maioria dos prefeitos não tendo nem a certeza se no próximo mês pagarão os salários.
Um liso pedindo dinheiro ao outro
É improvável que a ação do prefeito Vagner Sales de juntar os demais prefeitos e ir fazer pressão em Brasília funcionará, com as medidas de arrocho fiscal do Michel Temer. A questão é que o governo federal também não tem dinheiro, será um liso pedindo ajuda a outro liso.
Não vejo outro caminho
Cheguei pensar que a oposição teria um nome único á prefeitura da Capital, mas após o PMDB não aceitar discutir a cabeça da chapa e conversar com o deputado federal Major Rocha (PSDB) e Tião Bocalon (DEM), mudei de idéia. Serão cinco candidatos: Eliane Sinhasique (PMDB), Tião Bocalon (DEM), Francineudo Costa (PSDB), Valdir França (PSOL) e Raimundo Vaz (PR).
Não faltou empenho
Entre todas as lideranças da oposição, o único que de fato buscou um entendimento para que fosse lançado apenas um nome para a disputa da PMRB foi o senador Sérgio Petecão (PSD), mas esbarrou na velha política de egos inflamados, de cada um olhando só para o seu umbigo.
Analisando o quadro
O presidente municipal do PR, Carlos Beirute, coloca bem a discussão sobre a sucessão municipal: “o PT está no fundo do poço de credibilidade, mas em Rio Branco tem um candidato que extrapola os muros do PT, o Marcus Alexandre, e a história de várias candidaturas e que a oposição se une no segundo turno, só funciona na teoria”.
Malas e cuias
O ex-deputado federal Osmir Lima foi convidado para integrar o PSD do senador Sérgio Petecão (PSD) e aceitou. Ganha o PSD. Osmir conhece como poucos como armar chapas, a política de bastidores e tem ao seu favor a experiência de muitas campanhas.
Preocupação externada
Um importante membro da FPA me externou numa conversa ontem a preocupação com a situação financeira da campanha e os partidos nanicos: “Luis Carlos, não sei como reagirão quando forem comunicados que, nesta campanha, serão ajudados no básico dos santinhos”.
Mal acostumados
A situação financeira será sem dúvida um problema para manter os pequenos partidos na FPA, porque estão mal acostumados com a burra cheia de dinheiro para fazer campanha. Não terão mais as tradicionais ajudas de 300, 400, 500 mil reais, como receberam em outras campanhas.
Também devem sentir
Quem também deve sentir muito a falta de dinheiro nesta campanha é a turma que se profissionalizou em montar “listas eleitorais” para a tradicional compra de votos.
Apóio moral
O PT estará fora diretamente da chapa principal que disputará a prefeitura de Senador Guiomard. A coluna tem a informação que não indicará nem o vice, apenas apoiará o candidato Ney do Miltão (PRB). O PT nunca teve uma boa retaguarda no município.
Coisa brutal!
A morte deste sargento da PM por um bandido foi brutal. Não deve ter aparecido uma das figuras que posam de defensores dos Direitos Humanos para levar a solidariedade à família do policial. Duvido!
Todo caminha nesta direção
Com as delações que já aconteceram e com a esperada delação em curso da Odebrecht, faltarão candidatos à presidência no PT, PMDB, PSDB, PP, porque a tendência é que sejam condenados e cheguem, em 2018, inelegíveis. Poucos vão escapar desta faxina na política nacional.
Endureceu o jogo
O vereador Raimundo Vaz (PR) ao atacar duramente o fato do prefeito Marcus Alexandre manter vários cargos nas mãos dos partidos para ter cabos-eleitorais da campanha, pela primeira vez adotou uma postura de oposição, que vinha sendo cobrada pela direção do PR.
Cota dos nanicos
Na verdade trata-se do espaço destinado às indicações dos dirigentes dos partidos nanicos. Na política, aliado que ajuda a ganhar tem que ajudar a governar, ou deixa de ser uma aliança. O Marcus é da pequena cota de petistas que respeita os aliados e cumpre compromissos.
Saindo bem
O presidente Michel Temer fez o que todo gestor que tem um pouco de seriedade faz quando se depara com uma situação ilegal de um integrante do governo: tirar do cargo. Foi o que aconteceu com a demissão do Ministro da Transparência, Fabiano Silveira. Um bom exemplo.
Ninguém apostava nada
Quando começou a campanha ninguém apostava uma moeda furada na candidatura de Jorge Catalan (PP) a prefeito de Senador Guiomard, mas o que se vê hoje é um nome em ascensão, com um bom vice, o que o torna muito competitivo. Não é mais um candidato sem chance.
“Kiefe é o favorito”
A frase acima eu não ouvi da boca de ninguém da oposição, mas de uma figura importante do PT, em Feijó. Referia-se à candidatura do empresário Kiefe (PP) a prefeito do município e à fragilidade da candidatura à reeleição do prefeito Merla Albuquerque (PT).
Meta principal
O deputado federal Major Rocha (PSDB) está apertando o senador Gladson Cameli (PP) pela assinatura do deputado Nicolau Junior (PP) para instalar a “CPI da BR-364”. O que embute a CPI é convocar o prefeito Marcus Alexandre para lhe expor como responsável pela obra e desgastá-lo.
Outro lado da moeda
É bom lembrar que a base do governo não deixaria uma CPI solta, como majoritária, indicaria o Relator e o Presidente, além de ser bom lembrar que alguns trechos da 364 foram feitos pela família Cameli, que teria alguns seus membros convocados. Não é tudo tão simples assim.
Não dá mais para contemplar
É passada a hora o governo estadual montar um plano mais ousado para o combate à onda de assaltos que tomou conta da cidade. E não venham com estatísticas! Quase todo dia os jornais registram assaltos, sejam às residências ou comércios. Sem falar dos pequenos furtos que não são registrados. Não se pode simplesmente apontar o dedo para a ineficiência da polícia, mas de se exigir que se direcionem mais investimentos para a PM e Polícia Civil. Que se cortem os cargos de confiança e se reduzam as secretarias, para se aparelhar melhor o sistema de segurança. Não pode ficar todo mundo com a cara de contemplação, como se fosse tudo normal. O Tião Viana tem que dar urgente um murro na mesa e cobrar resultados. Não se fala outra coisa, aonde se chega na cidade, que não seja o domínio da bandidagem. Hora de dar um basta!. A sociedade virou refém em suas casas dos bandidos. É uma triste realidade.