Segundo o IBGE, desde 1960 que a taxa de crescimento da população brasileira vem experimentando paulatinos declínios. Em contradição a esta tese, o senhor Chico Santos, residente no Seringal Jaminawá, nas proximidades do Seringal Alagoas, no Rio Tarauacá, no município de Jordão, foi um dos que mais contribui para o crescimento da população. Seu filho, Pedro dos Santos, conta que o pai teve quatro mulheres. Dos casamentos nasceram 62 filhos.
– “Quando meu pai estava no auge nasciam em media quatro crianças por ano, desse sucesso todo, hoje somos 52 irmãos vivos e 10 falecidos chegando ao total de 62 – conta Pedro.
A façanha aconteceu nos tempos em que a borracha dava dinheiro. As mulheres, segundo Pedro, viviam harmoniosamente dentro da mesma casa. Depois, com o crescimento da família, Pedro afirma que o pai foi construindo uma casa para cada uma das esposas. A tarefa não foi fácil.
– Papai trabalhava dia e noite para dar conta dos filhos. Cortava quatro estradas de seringa, depois ainda ia trabalhar no roçado, sua rotina não parava – acrescentou o filho.
O filho também revelou que seu pai sempre tentou ajudar as mulheres que ia encontrando pela frente, a maioria, sem condições de criar seus filhos. Hoje Chico Santos, aos 79 anos de idade, ainda reside no mesmo local onde nasceu. Após conhecer o Evangelho de Jesus Cristo, tem apenas uma mulher em sua companhia com quem é casado e pretende tirar os seus dias de vida que Deus lhe conceder.
Pedro disse que não vai seguir o exemplo do pai. Ele junta as documentações e depoimentos das mulheres e filhos vivos, para levar a história do pai, tido como herói, para o Guinness [livro dos recordes].
Segundo o portal G1, Abu Arrar, membro de uma comunidade beduína árabe, teve 67 filhos e em 2007 queria arrumar a nona esposa. A diferença para seu Chico Santos, de Jordão, além de numérica, é cultural, na Arábia é tradicional os homens com muitas esposas e muitos filhos.
Será que seu Chico é o homem que teve mais filhos no Brasil?
Jairo Carioca – da redação de ac24horas
Colaboração: Mateus Sales do blog: Amateac