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Segundo investigações, Assessores de Jamyl teriam dado casas para babá e amante

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João Renato Jácome


A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira, dia 26, o diretor-executivo da Secretaria de Estado de Habitação e Interesse Social (Sehab), Daniel Gomes e o colega dele de trabalho, Marcos Henrique Huck, que respondia por um dos departamentos do órgão estadual. Juntos, os dois, segundo denúncias, direcionavam casas a familiares. Além disso, teriam dado casas para uma babá e uma amante.


Daniel trabalhava como assessor direto do secretário da pasta, Jamyl Asfury, desde o tempo em que o secretário era deputado estadual e atuava na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Gomes e Huck são acusados pela Polícia Civil de direcionar casas populares a pessoas que não se encaixavam no perfil exigido pelo governo e, ainda, fraudar documentos de fé pública com este fim.

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“Nós temos uma prática participação do Daniel, direcionando. Era para pessoas de interesse dele, como para a mãe de um filho e para uma amante. Tudo isso dentro do cabível poder dele dentro da secretaria. Já o Huck montava os processos, direcionava, e se quisesse vender, vendia. Ele só mandava para a Cícera fazer o processo fraudulento. Eles executavam sempre para obter vantagem de dinheiro ou particulares”, relata o delegado do caso, Roberth Alencar.


Além disso, o delegado revelou que Rossandra Mara Melo de Lima e Cícera Dantas da Silva, em conjunto, faziam as vendas das residências construídas com dinheiro público. Apenas Cícera confessa os crimes e, inclusive, coopera com as investigações, entregando desde documentos até depoimentos que esclarecem o caso.


“A Rossandra vendia a casa e depois repassava o dinheiro para o Cícera. A gente tem depoimentos sobre os pagamentos dentro de um dos banheiros da Sehab. Se a Rossandra fosse orientada a vender por cinco, ela ia lá, vendia por quinze mil e passava os cinco para a Cícera. Depois, ela confessou que usou o dinheiro para abrir uma loja de doces e comprar carros”, diz o delegado.


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DESTRUIÇÃO DE PROVAS – Computadores apreendidos durante a segunda fase da Operação Lares comprovaram que Daniel Gomes e Marcos Huck extraviaram computadores utilizados por eles próprios, Cícera e Rossandra. O objetivo era destruir os arquivos que estavam nos aparelhos, dificultando assim que as investigações chegassem a eles ou outras pessoas, que colaboravam externamente com os crimes.


“Daniel e Marcos estavam ocultando provas. Eles chegaram a ocultar computadores tanto da Cícera, como da assistente. Uma tentativa clara de impedir que a polícia chegasse a mais nomes. Por isso eles estão presos hoje. O Marcos Huck, coordenador técnico-social, entregou casa para a babá dele. Ela não tinha o perfil porque não morava em área de alagação. Ela morava no Conquista”, completa o investigador Roberth Alencar.


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