Depois de um protesto organizado por agricultores que não foram recebidos na Aleac, e impediram a saída dos deputados bloqueando a garagem da Casa do Povo, houve reforço no esquema de segurança dos parlamentares.
As medidas de segurança implantadas pela polícia legislativa foram tão severas que barraram até mesmo a entrada da deputada federal Antônia Lúcia (PSC), que em visita oficial ao poder legislativo na manhã desta terça-feira, 22, foi proibida de entrar na garagem do prédio.
O excesso de zelo dos seguranças da Aleac causou constrangimento para os membros da Mesa Diretora, que após resolver o mal entendido e permitir a entrada do veículo da deputada na garagem do legislativo, receberam a parlamentar no plenário da Casa.
O presidente da Mesa, deputado Helder Paiva (PR) explicou que foi um erro de interpretação dos seguranças, já que segundo ele, os parlamentares têm prerrogativas de fazer visitas oficiais e terem o mesmo tratamento de um deputado do legislativo estadual.
Questionada sobre os motivos da visita, Antônia Lúcia afirmou que sua ida a Aleac, teria sido a convite do líder do governo, deputado Moisés Diniz (PCdoB), para discutir assuntos políticos. A parlamentar disse ainda, que participaria de uma reunião com a bancada feminina da Aleac.
“Foi um mal entendido superado. As medidas de segurança existem em todos os níveis de poder. Minha vinda a Aleac foi a convite do líder do governo, Moisés Diniz que fez um convite para debater questões políticas. Outro motivo é minha participação em uma reunião com a bancada feminina da Casa”, disse Antônia Lúcia.
Depois de uma sessão ordinária carregada de discursos pesados contra o apoio institucional do Governo do Acre a realização da parada gay, os deputados tiveram ainda, que contornar a gafe dos seguranças ao impedir a entrada de um parlamentar da bancada federal, no poder legislativo.
Ray Melo, da redação de ac24horas – [email protected]
