Com o crescimento da cultura de milho, principal item agrícola da região do Alto Acre, os produtores familiares de Epitaciolândia e Brasileia estão vivendo, literalmente, a expressão popular “colhendo o que plantou”.
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), tem sido um parceiro importante dos agricultores. Alguns deles precisam, por exemplo, do auxílio de máquinas para conseguir colher no tempo certo.
É o caso de Francisco Saraiva, que tem 32 hectares de milho plantados no município de Epitaciolândia. Para colher o grão sem desperdício, a Seaprof lhe ofereceu uma colheitadeira, com capacidade para até 20 hectares diários, que levou apenas dois dias para fazer todo o trabalho na área.
“Hoje estou largando o gado para plantar milho. É muito mais vantajoso, já que com o milho eu só me preocupo na hora de plantar e de colher. A ajuda do governo com as máquinas é importante porque nos ajuda a ter condições de produzir”, afirma Francisco.
O coordenador de mecanização agrícola da Seaprof, Frederico Ozana, relata que a parceria se dá durante todos os passos do plantio: “Começamos com o preparo do solo, depois concedemos acompanhamento técnico e, por fim, cedemos as máquinas para a colheita”.
O gerente do escritório da Seaprof em Epitaciolândia, Adelson Gonçalves, avalia a parceria realizada: “Estamos aqui fortalecendo a cadeia produtiva do milho e melhorando a qualidade de vida desses