Jairo Carioca – da redação de ac24oras
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“Sem avanços”, essa foi a análise do presidente da Associação dos Militares do Acre, Isaque Ximenes após a reunião com a equipe econômica do governo do Acre, os assessores Antônio Monteiro e Carlos Alberto.
De acordo o assessor especial do governo, Antônio Monteiro, o governo tem uma equação econômica complicada de resolver e “sem sinais positivos por parte do governo federal”. O sinal positivo do encontro é a garantia de que o governador Sebastião Viana sinalizou para a equipe econômica que quer honrar o compromisso assumido custe o que custar.
“O Risco de Vida é uma garantia do governador desde 2010, a gente espera que ele cumpra com sua palavra”, disse Isaque.
De acordo com a AME, o impacto do Risco de Vida é de R$ 215 mil por mês. Abrahão Púpio disse que o governo perdia a oportunidade de concretizar os itens que não dependiam de grande dispêndio de dinheiro, citando como exemplo a carga-horária semanal máxima, o regulamento disciplinar, regulamentação de remoção e indenização de transporte, isonomia de diárias, reenquadramentos entre graduações, casas da cidade do povo e PCCS dos servidores civis.
Ainda de acordo Púpio, “o deferimento destes pontos não substituiria o anseio pela isonomia da gratificação do risco de vida com o coronel, mas que seriam demonstração de boa-vontade com parte significativa das demandas reprimidas da categoria”.
A Assembleia com militares que estava prevista para o dia 12 de junho foi transferida para o dia 14 de junho a pedido da equipe econômica do governo que volta a se reunir dia 13 com o comando militar de negociação.