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“O governo desvia o foco para esconder problemas do manejo florestal”, diz Marileide Serafim

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A deputada Marileide Serafim (PSD)  criticou na manhã desta quinta-feira, 17, as supostas ações que o Governo do Acre estaria fazendo para não debater os problemas dos projetos de manejo florestal no Estado. O pronunciamento de Serafim foi seguido pela colega de oposição, Antônia Sales (PMDB), que destacou os programas equivocados que segundo ela, serviram apenas para pessoas ligadas a administração estadual, ganhar dinheiro.


“O governo desvia o foco para esconder problemas do manejo florestal. Onde está o reflorestamento que vai dar tranqüilidade aos povos da floresta? Nós precisamos atender as necessidades ambientais. Parem de colocar sujeira em baixo dão tapete, sejam realistas”, diz Marileide Serafim.


A deputada cobrou ainda, os investimentos dos impostos da exploração da madeira. De acordo com Serafim, a cada metro cúbico de madeira extraída, o governo recebe R$ 18,80 – para trabalhar a questão do reflorestamento e da sustentabilidade.

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A peemedebista, Antônia Sales questionou os projetos de desenvolvimento sustentável e afirmou que estaria cansada de ver projetos serem aprovados sem dar retorno aos trabalhadores rurais do Estado.


“Eu votei em projetos para ver a vida do seringueiro e do agricultor melhorar, mas só se escuta reclamações do povo, com os gestores da administração petista. Tem muito chefe para pouco índio. Muitos cargos e pessoas ganhando para administrar os projetos que não dão retorno ao povo da floresta”, enfatiza Antônia Sales.


O projeto de plantação da Mucuna, que segundo Sales seria para adubar a terra, causou problemas com as propriedades alérgicas que deixava o “agricultor se coçando”. Antônia Sales disse ainda, que não votaria mais em projetos que não dessem o retorno esperado aos trabalhadores rurais. “Não vejo os benefícios destes projetos”.


Em defesa aos projetos do governo, o líder do PT, Geraldo Pereira disse que “falar dos projetos do governo não é correto e deixar de votar nas matérias que beneficiam o povo não é a solução. O dever da oposição é fiscalizar a aplicação dos recursos”.


Ray Melo, diretor do plenário da Aleac – [email protected]


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