Pacientes lotam o Hospital Geral de Acrelândia, município localizado cerca de 100 km da capital, com suspeita do vírus H1N1. A Vigilância Epidemiológica esteve no local coletando exames laboratoriais que podem confirmar a suspeita. Sesacre nega surto e diz que casos podem ser de síndrome gripal aguda.
Ontem, dois policiais civis do município foram até o hospital com os sintomas da gripe. Mario Jorge disse que sentia dores musculares e fraqueza. Edson Gregório reclamou de muita dor de cabeça. A reportagem registrou o momento em que pacientes, como a jovem Patricia Alves, estavam sendo atendidos em um banco de madeira.
Embora no Acre a Secretaria de Estado de Saúde negue a existência de surto, o Ministério da Saúde confirmou que em alguns estados como São Paulo a gripe – comum em época de inverno – chegou mais cedo. Na capital paulista foram 260 casos confirmados até o mês de março contra 141 no Brasil no ano anterior.
Ainda de acordo a Sesacre, as amostras laboratoriais colhidas em Acrelândia tem como destino o Laboratório Central e em seguida, são enviadas para outro laboratório conveniado no sul do país. Ano passado, o Laboratório Carlos Chagas era responsável pelos resultados dos exames do Estado.
A gripe H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades, mas, no período em que houve a pandemia, notou-se que o vírus infectou mais pessoas entre os cinco e os 24 anos. Foram poucos os casos de gripe H1N1 relatados em pessoas acima dos 65 anos de idade.
Gestantes, doentes crônicos, crianças pequenas, pessoas com obesidade e com outros problemas respiratórios também estão entre os grupos mais vulneráveis para gripe H1N1.
Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo. Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe H1N1.