Pelo menos 800 taxistas clandestinos, os chamados “pirangueiros” estão circulando dentro do município de Rio Branco. Os dados são da RBTRANS, o assunto voltou novamente para o colo dos 17 vereadores da capital e será debatido na reunião da Associação dos Municípios do Acre, amanhã (1) e no Encontro de Câmaras do Acre (AC-Acre) que acontece nos dias 8 e 9 de Abril em Cruzeiro do Sul.
A Câmara foi provocada pelo sindicato dos taxistas de Rio Branco que alegam não terem mais condições de continuar trabalhando com a invasão dos taxistas clandestinos. O presidente da categoria, Experidião Teixeira pediu socorro aos vereadores.
“Nossa categoria vem sendo prejudicada nos últimos anos e com essa crise estamos praticamente inviabilizados de trabalhar”, declarou.
O vereador Raimundo Vaz (sem partido), presidiu interinamente o encontro na sala de reuniões da Câmara Municipal e encaminhou após deliberação com os colegas, as providências necessárias que o caso requer.
“Vamos oficializar a AMAC para que o prefeito Marcus Alexandre converse com os prefeitos amanhã, depois trataremos desse assunto no encontro de vereadores em Cruzeiro do Sul e atendendo a um pedido do vereador Roger Correa vamos protocolar essas reclamações ao Ministério Público”, disse Vaz.
Caso é complicado no interior – Os vereadores vão pedir ao Ministério Público que cada município faça um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), uma vez que, é do interior do estado que vêm a maioria dos taxistas considerados clandestinos ou sem permissão para transportar passageiros em Rio Branco.
Segundo dados levantados pela RBTRANS e DETRAN, 13 VANS do município de Tarauacá circulam transportando passageiros na capital. Outra batalha enfrentada pelos órgãos fiscalizadores e que diz respeito diretamente aos municípios são as permissões dadas pelos prefeitos todos os anos aumentando a frota de taxistas que acabam, segundo a RBTRANS, fazendo transporte ilegal na capital.
“Brasileia tem 150 taxistas, a cada ano o prefeito autoriza novas concessões. Plácido de Castro tem 20 permissionários e por ai vai” comentou Jô Luiz, da RBTRANS.