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Pai entra em fila às 2h30, tenta consulta em posto de saúde, mas não consegue vaga

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Um pai denunciou que tenta, há duas semanas, consulta com um pediatra na Unidade de Referência da Atenção Primária (URAP) Francisco Roney Meireles, que fica no bairro Adalberto Sena, em Rio Branco (AC). Ele chega à fila da unidade de saúde por volta das 2h30, diariamente, mas não consegue uma ficha para o atendimento médico devido à alta demanda que paira sobre a atenção básica de saúde.


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“O que acontece é que são poucas fichas todo dia para os médicos, e para o pediatra dizem que são só 10, aí o medico atende esse pessoal e depois vai embora. Minha filha precisa de atendimento e toda vez eu tenho que recorrer à UPA lá da Sobral, que é longe da minha casa para eu ir de bicicleta. Estou desesperado para conseguir atendimento. Minha filha tá tendo febre”, disse o pai, que não ser identificado.

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Em 2012, após assumir o Executivo municipal, o prefeito Marcus Viana conseguiu, através de uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), ter contratados 66 médicos que atuariam nas unidades básicas de saúde, incluindo a URAP Roney Meireles, onde o pai buscou atendimento pela madrugada, mas não obteve êxito. As especialidades iam desde pediatria, um ginecologia, ainda, clínica-geral.


O portal tentou contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Rio Branco, contudo, até às 15 horas desta terça-feira, dia 29, não foi estabelecido contato. O telefone celular do departamento só dava desligado ou indisponível. O espaço será mentido aberto.


Para o pai, existem poucos médicos nos postos de saúde da cidade. “Eles deveriam contratar outros médicos. Os que tem aí não dão conta. É muita gente. Estou com medo é dessa greve que dizem que vai ter, eu espero que não atinja os pediatras, porque tem muita criança para poucos pediatras. Esperamos que o prefeito se manifeste e faça alguma coisa. Um médico me disse da última vez que ia voltar para o pronto socorro porque ele era emprestado”, reclama o homem.


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