Gleydison Meireles – da redação do ac24horas.com
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Os problemas no sistema prisional acreano estão longe de ter soluções eficazes, a cada semana novas denuncias são feitas por agentes penitenciários, que expõe a precariedade das penitenciárias acreanas, sobretudo o complexo prisional de Rio Branco. Na maioria das vezes os agentes solicitam o anonimato nas denuncias por medo de represálias dentro dos presídios e por parte dos gestores estaduais.
De acordo com uma comissão de agentes penitenciários que estiveram na Assembleia Legislativa (Aleac) na tarde desta terça-feira (7), mais de cem celulares são apreendidos mensalmente nos presídios de Rio Branco, a maior parte deles encontrados em poder de presos sentenciados e considerados de alta periculosidade que cumprem pena por tráfico de drogas, assaltos e homicídios.
Os agentes atribuem o alto número de apreensões a ineficiência das revistas realizadas nos dias de visitas nos presídios. Segundo os carcereiros a falta de aparelhos de raio x e do portal detector de metal, que estão quebrados, contribuem muito para que a fiscalização seja burlada e os aparelhos cheguem até os presos.
“É de fundamental importância para a segurança das penitenciárias acreanas que se tenha funcionando os aparelhos de raio x e o portal detector de metais, só assim poderemos dar uma efetividade nas fiscalizações diárias nos presídios”, enfatizaram os agentes.
A comissão que esperava para se reunir com parlamentares estaduais estava de posse de um relatório para ser entregue aos deputados membro da Comissão de Segurança Pública da Aleac, na tentativa de conseguir apoio para a solução dos problemas no sistema prisional.