Um novo nome na sucessão municipal
O vereador Raimundo Vaz poderá ser a novidade na disputa pela prefeitura de Rio Branco. Ontem, conversou com o presidente do diretório municipal do PR, Carlos Beirute, sobre sua candidatura, explanando que há seis meses vem se preparando para o desafio. Amanhã, terá uma conversa final com a presidente regional do PR, Antonia Lúcia, para bater o martelo. Vaz conhece as entranhas da PMRB como poucos, por ter sido sindicalista e presidente dos servidores municipais por muitos anos. Na última eleição para deputado federal foi muito bem votado na Capital. Pesa ao seu favor não ser nenhuma cabeça de bagre, um político experiente, foi deputado e várias vezes vereador da Capital. Vaz tornaria qualificado o debate com os demais candidatos. Com a sua entrada em cena seriam cinco os candidatos da oposição: Eber Machado (PSDC), Raimundo Vaz (seria pelo PR), Eliane Sinhasique (PMDB), Tião Bocalon (DEM) e Francineudo Costa (PSDB), o que significa um segundo turno certo.
Quando dois bicudos se beijam
A confusão política que se formou com o movimento para tentar convencer o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) a ser candidato a prefeito de Rio Branco, ao ponto do Tião Bocalom (DEM) abrir mão para ser seu vice, terá o seu desfecho hoje em Brasília, numa reunião entre Márcio e o senador Sérgio Petecão (PSD), que comanda o grupo de convencimento. De tudo isso pode ser tirada uma lição, bastante clara: a candidatura da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) para a prefeitura da Capital não conseguiu arrebanhar a confiança dos principais partidos de oposição: DEM, PSD e PSDB. Numa eleição majoritária, o mais importante de uma candidatura é aglutinar partidos aliados. E este movimento mostra que a deputada Eliane Sinhasique (foto) não conseguiu aglutinar as demais forças da oposição. Independente do Márcio Bittar (PSDB) aceitar ou não o convite para voltar atrás e ser candidato, a candidatura do PMDB levou uma rajada de fogo amigo, lhe fragilizou. O que não estava nas contas do PMDB era: dois bicudos, Márcio e Bocalon, se beijarem. Afinal, há bem pouco eram adversários viscerais. Mas, em política, o impossível sempre é possível.
Não pode posar de pobre vítima
O PMDB não terá como posar no novo cenário de pobre vítima. Quando a oposição tinha uma chance viável de ganhar a eleição para a PMRB, o PMDB lançou a candidatura do Fernando Melo para atrapalhar e favoreceu o PT. Tanto é que o Fernando é hoje secretário do PT.
Virada importante
Caso Márcio Bittar (PSDB) volte atrás na decisão de não disputar a prefeitura da Capital, a chapa com ele como candidato a prefeito e Tião Bocalon (DEM) de vice seria uma virada importante na oposição, porque uniria dois nomes de comprovada densidade eleitoral.
Mais um adendo
A chapa Márcio Bittar (PSDB) prefeito e Tião Bocalon (DEM) de vice, também, passaria ainda ao eleitor uma imagem de unidade, pelo menos são os dois nomes mais fortes que tem a oposição na eleição da Capital.
Atingiria o PMDB em cheio
No caso de se concretizar a aliança, a grande prejudicada seria a candidatura da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) para a PMRB, porque passaria a ser candidata só do PMDB. E uma candidatura majoritária, para ter chance de sucesso, tem que vir acoplada numa aliança.
Perfil de gestora
Tenho ouvido muito nas mais diversas conversas sobre política que, a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) tem garra, coragem, é ousada, mas não consegue passar um perfil de gestora, talvez, seja até pela sua maneira expansiva e açodada de agir politicamente.
Não duvido de mais nada
O Márcio Bittar (PSSDB) é o nome da oposição que mais passa segurança como candidato a prefeito. Não se trata de gostar ou não dele, é um fato. Em política, pela minha experiência, não duvido de nada, nem se o Márcio voltar atrás e resolver disputar a PMRB.
A leitura política dos fatos
O fato do senador Sérgio Petecão (PSD) estar à frente do movimento embute 2018. Quer chegar como candidato à reeleição para o Senado tendo o apoio do PSDB, daí a pressão para Márcio Bittar (PSDB) ser candidato.
Menos burro
O senador Sérgio Petecão (PSD) tem os seus defeitos políticos, mas não é burro. Sabe que uma vitória da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) para prefeita, cacifaria a candidatura ao Senado do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, em Rio Branco, onde não tem penetração.
Tudo o que quer
É ser o candidato único da oposição ao Senado em 2018 é tudo o que o Sérgio Petecão (PSD) quer. Eis o motivo de tanta insistência em convencer Márcio Bittar (PSDB) a ser o candidato.
Diferença básica
A diferença básica da FPA para a oposição é a organização. Enquanto a FPA tem o seu nome para prefeito de Rio Branco definido, Marcus Alexandre, a oposição ainda tateia para a formação de uma chapa forte e na busca de montar uma coligação, coisa de amador.
Não dá para mentir
Quando o sistema de segurança desbaratou o bando que tocou terror em Rio Branco com a queima de ônibus e transferiu os chefes para um presídio federal fui enfático no elogio. Como também em outras ações. Dizer hoje que, a bandidagem não tomou conta da cidade é mentir. E não vou mentir para ser agradável ao poder. Quem quiser escrever bajulações que o faça.
Chegou aos pequenos
A Nota emitida pelo Sindicato dos Camelôs em protesto contra a onda de assaltos na cidade é uma mostra que a violência chegou aos pequenos, o que nos dá uma noção do clima na cidade.
Questão de Brasiléia
O prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes, não fez as obras da Avenida Marinho Monte. Quando o governador Tião Viana, atendendo uma comissão de moradores, resolve executar, se quer impedir? Longe de atingir o governador, atingirá o morador da cidade. Isso é política pequena.
Aldemir Lopes ficou gagá?
O ex-prefeito Aldemir Lopes, que define o que o PMDB faz politicamente em Brasiléia, desaprendeu, ficou gagá, só pode ser. Caso a ação do governo estadual seja brecada e o prefeito Everaldo Gomes não faça a obra, o grande prejudicado na eleição será o PMDB.
Tá doido, merla?
O prefeito de Feijó, Merla Albuquerque (PT), quer transformar a praça mais antiga da cidade num camelódromo. Deveria era recuperar o espaço histórico e fazer a obra que pretende em outro lugar. Ao invés de procurar melhorar a sua imagem política, coloca abacaxi no colo.
Burrices da oposição
Agora foi o senador Sérgio Petecão (PSD), que lançou mais um candidato a prefeito de Tarauacá. A ex-prefeita Marilete Vitorino (PSD). Perdi as contas dos candidatos da oposição. O prefeito Rodrigo Damasceno (PT) deve estar batendo palmas e pedindo bis.
Continua o impasse
A coluna tem informação que continua o impasse entre PT e PCdoB na escolha do vice do prefeito Marcus Alexandre. Esta é a chamada briga de compadres, acabam se acertando. Ambos têm interesses mútuos na permanência do poder e por motivos óbvios.
Não é do PT, isso pesa
O principal entrave a que o deputado Daniel Zen (PT) venha a ser o vice de Marcus Alexandre é apenas um: será substituído pelo suplente Jamil Asfury, que não pertence ao PT. Isso pesa muito, porque o partido perderia uma cadeira na Assembléia Legislativa.
50 tons de cinza é fichinha
A secretária de Turismo, Raquel Moreira, está escrevendo um livro, com o título: “Loucuras e Devaneios de uma Alma Feminina”. Quem leu os primeiros capítulos escritos conta que o enredo deixa o livro “50 Tons de Cinza”, coisa de menino de Jardim de Infância.
Fazendo rapapés
Ao visitar Faculdades de Medicina na Bolívia o deputado federal Werles Rocha (PSDB) quer fazer rapapés inúteis. Quem é formado em faculdades bolivianas e quer exercer a profissão no Brasil, se submeta ao REVALIDA, passe e tira o seu CRM. Não se pode brincar com vidas.
Ou se é competente ou não
Conheço amigos que se formaram em Cochabamba, chegaram ao Acre, estudaram para passar no REVALIDA e estão com os seus CRMs, trabalhando legalmente. Quem tem competência passa no exame e se estabelece; quem não tem, é que fica pelos cantos querendo facilidades.
Não se saiu mal
O candidato a prefeito de Rio Branco, Eber Machado (PSDC), não se saiu mal na entrevista ao programa “Tribuna Livre” da TV-RIO-BRANCO. Em entrevista não se deve inventar a roda
Prejudica o PT
O PR deverá lançar Osmar Facundo, que formou com Chico Mendes a nata do sindicalismo no Vale do Acre, candidato a prefeito de Xapuri. As suas chances de ganhar são diminutas, mas deve tirar alguns votos do candidato do PT, Bira Vasconcelos.
Não tem negócio
O senador Sérgio Petecão (PSD) diz que não tem negócio em Epitaciolândia, deverá lançar a professora Rosemiri (PSD), que foi vereadora do PT, como candidata à prefeitura daquele município. Composição só aceita se for para ser o vice na sua chapa.
Bandidagem continua no domínio
Os bandidos continuam dominando a cidade, invadindo residências, hotéis, assaltando comércios, transeuntes, e ao que parece o novo Plano de Segurança não funcionou. O mínimo que já se poderia ter era um mapa dos receptadores, os que compram os objetos roubados das residências. A Segurança se transformou hoje no calcanhar de Aquiles do governo, em que pese o esforço da equipe que comanda o setor. Somos ainda uma cidade pequena para que não se consiga ter um controle da situação. Chegamos ao chamado ponto de saturação popular, que é aquele em que a população não confia mais no seu sistema de segurança. Boa parte do orçamento é gasto na implantação de monitoramento domiciliar. E estamos falando dos casos com registros policiais, os pequenos furtos e roubos estão fora das estatísticas. Até quando o cidadão de Rio Branco vai viver com medo? A quem de direito, que responda.