A coluna teve a confirmação ontem por uma fonte extremamente confiável do PT de que o nome que o partido colocará em discussão na FPA para ser o vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre é o do deputado Daniel Zen (PT). Exatamente para ter a liberdade de escolha é que Marcus vem tendo rodadas de conversas com os dirigentes dos partidos nanicos para ganhar carta-branca na escolha de quem comporá a chapa. A coluna ouviu ontem o deputado Daniel Zen (PT) a respeito do assunto. Disse que está é uma deliberação pessoal do prefeito Marcus Alexandre e não entraria na discussão que ainda não foi posta. Mas, ressalvou: “se for eu o escolhido, eu topo”. Por este somatório de informações a única dedução é que será mesmo este o caminho petista. Zen (foto) é um nome extremamente qualificado para ser o vice.
Discussão tensa
Mas, ninguém espere um debate ameno com o PCdoB, que vai lutar para manter a vaga de vice, hoje ocupada por Márcio Batista (PCdoB). É que Marcus Alexandre ganhando deve disputar o governo em 2018, e sendo assim quem for o vice será prefeito por dois anos.
Olho espichado
É em cima desta possibilidade que está todo mundo de olho na vice do Marcus Alexandre.
Não é uma eleição ganha
A questão é que a eleição da Capital será a mais disputada de todos os tempos, não tem nada ganho para ficar projetando para 2018. Já vi muita eleição “ganha” perdida.
Que é isso, Everaldo?
O governador Tião Viana conseguiu uma parceria com o DNIT para asfaltar a conturbada Avenida Marinho Monte, em Brasiléia, mas a obra poderá não sair por um motivo nada relevante: por ciúmes políticos o prefeito Everaldo Gomes não quer dar a autorização.
Burrada política
Se de fato o desfecho for a Avenida Marinho Montes não ser asfaltada pela birra do prefeito Everaldo Gomes, ele ficará muito mal perante a população de Brasiléia, que em instância final é quem será prejudicada. É bom ter cautela antes de partir para este tipo de retaliação.
Resposta óbvia
Fui perguntado ontem se os partidos nanicos iriam peitar o PT para tentar emplacar um vice, e a resposta foi a mais óbvia possível: “com seus dirigentes e parlamentares, com cargos no governo e prefeitura ocupados por filhos, filhas, irmãs, irmãos, mãe, só dirão amém”.
Perderam tempo
O deputado federal Werles Rocha (PSDB), diz que a decisão de manter um candidato a prefeito da Capital é do diretório municipal. “Pelo que sei querem candidatura própria”, argumentou. Descartou em recente reunião com a oposição retirar o nome do PMDB à PMRB.
Quem ficará para apagar a luz?
Com a prisão do marqueteiro do PT, João Santana, a pergunta que cabe é: quem é que vai ficar solto para apagar a luz do PT nacional? A cúpula do partido está quase toda presa.
Revelação preocupante
É preocupante a revelação feita pelo diretor-presidente do Acreprevidência, Anchieta Batista, de que a instituição só tem caixa para pagar os aposentados até dezembro. E depois a conta vai para o governo. Só tem um problema: o governo do Acre não tem como a pagar a conta.
Lembra a velha história
O episódio do Acreprevidência como governo acreano lembra a velha história de um pedinte que foi pedir uma ajuda a um transeunte, e este se virou e respondeu: – gostaria de ajudar, mas eu também sou pedinte.
Pirâmide evangélica
Prestes a estourar um escândalo financeiro de uma pirâmide montada dentro de uma igreja evangélica. Fala-se num estouro de 10 milhões de reais. Vão acabar no Japonês da Federal.
É ou não território livre dos bandidos?
Os dados são oficiais. Portanto, são incontestáveis: “em 2 meses 14 caminhonetes foram furtadas na Capital”. Junte outros roubos, outros furtos, assaltos em residências, assaltos no meio da rua, que teremos um quadro dantesco da violência que tomou conta de Rio Branco.
Quadro real
Não me venham com dados virtuais, pois, é esta a realidade do nosso dia em Rio Branco: os bandidos soltos nas ruas e as pessoas de bem tendo que gastar muito para montar um esquema de proteção domiciliar. Como fica o povão, que mal tem dinheiro para comer?
Aliança temerária
Ouço sempre que fazer aliança com o PT é temerário, por um motivo: quando chegam ao poder nunca cumprem o que é acertado e quando cumprem é sempre longe do prazo marcado. Concordo. Acho que alguns pensam que o poder é eterno e vão descobrir não ser.
Enquadrada no pr
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, ainda não deglutiu não andar sendo convidado para as reuniões do PR. “É bom lembrar que ainda continuo filiado ao PP”, advertiu André.
Sem conversa
O deputado Werles Rocha (PSDB) não quer nem ouvir falar de retirar a candidatura de Henrique Afonso (PSDB) a prefeito de Cruzeiro do Sul, reagindo negativamente a todas as propostas que recebeu para a unificação da oposição naquele município.
O povo tem seus mistérios
O presidente da Bolívia, Evo Morales, conseguiu a recuperação econômica do país. Isso é reconhecido por economistas internacionais. Pois bem, o povo votou contra seu direito de uma nova reeleição. Uma prova que obra não é garantia de vitória nas urnas.
Tem que ter liberdade
Conheci prefeito e governador, que quando viajavam seus vices trocavam todo secretariado. Por isso considero normal a preocupação do prefeito Marcus Alexandre ter liberdade para indicar o vice, que será a sua sombra no mandato num caso de uma eventual reeleição.
Prêmio de jornalismo
Nunca participei. Não é a minha praia. Mas, acho importante este prêmio de jornalismo criado pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT), porque é um incentivo a que se divulguem as coisas boas que acontecem e muitas das vezes ficam no anonimato.
Discussão estéril
O caso está na pauta de julgamento do STF, por isso, eu vejo como estéril qualquer discussão sobre o fim do pagamento da pensão de ex-governadores, porque sairá uma decisão definitiva.
Ao menos isso
O DERACRE poderia ao menos manter tapados os buracos no vão da ponte que liga os municípios de Epitaciolândia e Brasiléia. Até para justificar os salários dos diretores.
Grande piada
Só consigo ver como uma grande piada algumas tentativas de dirigentes da oposição em tentar uma candidatura única para a prefeitura de Rio Branco. E não conseguem por um motivo relevante: nenhum dos candidatos tem o poder aglutinador de liderança.
Todos balançaram bandeiras
Um amigo jornalista comentava ontem que não dá muita trela para o protesto dos caminhoneiros, há 16 meses sem receber, porque eram os mais ferrenhos cabos eleitorais do PT nas últimas eleições. Que balançavam bandeiras, não deixa de ser verdade.
Todo mundo no mesmo barco
Nesta questão da Avenida Marinho Monte, em Brasiléia, ninguém pode atirar a primeira pedra: a então prefeita Leila Galvão (PT) não fez a obra, o prefeito Everaldo Gomes (PMDB) também não fez, e os vereadores não levaram o caso ao MP. É sujo falando do mal lavado.
Deveria ser um magistrado
O senador Gladson Cameli (PP) anda mal assessorado politicamente. Não deveria estar se metendo em apoiar este ou aquele candidato na eleição municipal. Para quem fala em disputar o governo em 2018, deveria agir como um magistrado para não deixar mágoas.
Vão levar uma trolha
Não tenho nem dúvida de que se o PT fechar em torno da candidatura do prefeito de Feijó, Merla Albuquerque (PT) à reeleição vai levar uma trolha da oposição. E bem grande!
Bem intencionada, mas utópica na essência
A Proposta de Emenda à Constituição do senador Jorge Viana (PT) de reduzir o número de deputados federais e senadoras pode ser vista como moralizadora. E se visse a acontecer o povo brasileiro não iria sentir falta dos que deixariam de voltar ao parlamento, de tão desmoralizada que se encontra a classe política. Só que este projeto do Jorge é um projeto de fantasia, utópico. Se na Reforma Política não conseguiram criar uma Cláusula de Barreira para impedir a proliferação nefasta de novos partidos, que surgem para funcionar como balcão de negócios; se não conseguiram acabar com a imoralidade que são as coligações proporcionais, os deputados federais e senadores vão cortar na própria carne, reduzindo o número das suas vagas? Conte outra piada, senador Jorge Viana (PT), que está nem com cócegas se consegue achar graça. Para que isso ocorresse teríamos que ter uma classe política respeitável.