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Mês mais curto e cobrança do IPI explicam queda de 25% na venda de veículos

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O número menor de dias úteis de fevereiro e o retorno das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que estão sendo recompostas gradualmente desde janeiro, motivaram a forte queda registrada na venda de veículos no país. No mês passado, foram vendidos 222,49 mil automóveis e comerciais leves (como vans e furgões), uma queda de 25,05% em relação a janeiro.


A avaliação foi feita hoje (5) pelo presidente executivo da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior. Ele destacou que fevereiro foi o primeiro mês em que os estoques dos concessionários passaram a não ter mais a isenção do imposto.


“Nós tivemos a isenção do IPI até dezembro de 2012 e vários concessionários mantinham veículos nos estoques”, explicou. O reajuste de preços dos automóveis, em função da recomposição do IPI, segundo ele, também criou um fator psicológico no comprador, o que retraiu o consumo.

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O levantamento sobre o desempenho em todos os segmentos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas) mostrou, além disso, que houve queda geral no setor. Na comparação entre fevereiro e janeiro, a redução alcançou 22,6% e, na relação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês em 2012, a queda chegou a 11,75%.


“Nós estamos voltando ao patamar médio da crise que ocorreu em 2008 e 2009. Isso traz um desconforto para o setor”, alertou Alarico.


Ele disse também que a projeção de aumento nas vendas de automóveis e comerciais leves para este ano é modesta. “Janeiro e fevereiro de 2013 estão piores do que os mesmos meses no ano passado, ou seja, haverá um crescimento este ano, que nós estamos estipulando em 2,6%, menos acelerado e mais modesto”, informou.


Alarico comentou a queda de 18,12% nas vendas de caminhões, na comparação entre fevereiro e janeiro. De acordo com Alarico, nesta época do ano, há uma retração na comercialização de caminhões que operam na coleta e distribuição nas metrópoles ou grandes centros urbanos.


Por outro lado, informou, aumentam as vendas nos segmentos de caminhões pesados e extrapesados. “Estamos em início de transporte de safra. Foi anunciada já oficialmente, uma safra recorde”, disse.


Agência Brasil


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