 Moradores da Rua Veterano Henrique Julião, bairro Abrahão Alab, estão cobrando do Ministério Público Estadual a fiscalização e multa por negligência no combate ao mosquito da Dengue. Eles enviaram fotos à redação de uma residência abandonada com duas piscinas que se transformaram em um verdadeiro criadouro do mosquito aedes aegypti.
Moradores da Rua Veterano Henrique Julião, bairro Abrahão Alab, estão cobrando do Ministério Público Estadual a fiscalização e multa por negligência no combate ao mosquito da Dengue. Eles enviaram fotos à redação de uma residência abandonada com duas piscinas que se transformaram em um verdadeiro criadouro do mosquito aedes aegypti.
“Já denunciamos à Vigilância Sanitária, aos funcionários que fazem visitas no combate ao mosquito, ao procurador do proprietário do terreno e nada foi feito” disse Reinaldo.
Em 2010, no pico de registros de casos de dengue em Rio Branco representantes de instituições públicas municipais se reuniram para expor alternativas e traçar medidas com o objetivo de tratar a problemática dos terrenos abandonados no perímetro urbano de Rio Branco. A intenção era promover a devida fiscalização e reutilização dos espaços considerados focos de proliferação do mosquito.
Aos moradores e proprietários de imóveis, o MPE advertiu na época “que a contrariedade ao recomendado poderá ensejar a prática dos crimes previstos no art. 132, do Código Penal, que criminaliza a conduta de expor a perigo a vida e a saúde de outrem, com pena de 03 (três) meses a 01 (um) ano; no art. 268, do mesmo Có-dex, que trata da “Infração de Medida Sanitária Preventiva”, com pena de 01 (um) mês a 01 (um) ano de detenção e multa; e, no art. 330, do mesmo Diploma Legal Repressivo, que trata do “Crime de Desobediên-cia”, com pena de 15 (quinze) dias a 06 (seis) meses de detenção e multa, cabendo, até mesmo, a prisão e encaminhamento ao Juizado Especial Criminal”.
“Queremos saber se isso continua valendo na atualidade e como fazer para denunciar casos como que presenciamos” questiona Reinaldo.
Procurado o departamento de Vigilância Sanitária do município orientou aos moradores da região a procurar a ouvidoria da Prefeitura Municipal de Rio Branco para que a situação fosse definitivamente resolvida.
“Nesses casos o melhor caminho é a ouvidoria que vai estar encaminhando pedidos de providências sobre o caso” disse a atendente.
A assessoria de imprensa do Ministério Público do Estado do Acre vai se manifestar sobre o questionamento feito pelos moradores da região somente amanhã após o fim do recesso.
 
								 
											


















 
								 
								