A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre formada pelos Desembargadores Pedro Ranzi, Denise Bonfim e Francisco Djalma concederam ainda há pouco um Habeas Corpus em favor do pecuarista Assuero Doca Veronez, acusado pela Operação Delivery de ser cliente de uma rede de prostituição e exploração sexual de menores que atua no Estado do Acre há mais de uma década.
Os desembargadores Ranzi e Djalma votaram pela concessão da ordem. Por sua vez, Denise Bonfim divergiu e votou pela negação do HC.
Considerado foragido da justiça acreana à cerca de dois meses, Assuero poderá responder a ação em liberdade.
De acordo com a Assessoria de Comunicação do Tribunal, a Câmara Criminal considerou no julgamento que o acusado não representava mais ameaça à fase de instrução processual.
Assim como Assurero, o também pecuarista Adálio Cordeiro, de 79 anos, acusado pelo mesmo crime, foi preso no início do mês pela Policia Federal de Rondônia em uma propriedade rural do município de Jaci Paraná e encontra-se detido em um hospital daquela cidade, onde se recupera com problemas de hipertensão.
Os dois pecuaristas chegaram a ser presos logo no início da Operação Delivery da Policia Civil, mas por força de um Habeas Corpus impetrado pelo advogado de defesa Emilson Brasil, foram colocados em liberdade três dias após suas prisões.
Após uma semana fora da cadeia, a Câmara Criminal do TJ/Acre voltou a se reunir e revogou a decisão que garantia liberdade aos acusados. Desde então Assuero estava desaparecido.
Da redação ac24horas
Rio Branco, Acre