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Feriadão tem cerca de 100 registros de ocorrências na fronteira do Acre

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Em apenas quatro dias, as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia registraram ocorrências proporcionalmente a uma cidade de grande porte. Essas duas cidades sequer chegam a 50 mil habitantes, menos de 1/3 da população da Capital do Acre, Rio Branco, mas até o início da noite desta terça-feira, dia 25, o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), do 10º Comando da Polícia Militar em Brasiléia, tinha um registro de quase 100 ocorrências envolvendo quase todas às áreas que vão desde uma violência doméstica, até acidentes com vítimas fatais.


O feriadão que teve início na sexta-feira, dia 21, foi regado com muita bebida alcoólica, que acabou sendo o fator principal que levou pessoas a brigarem. Na maioria dos casos, foram necessário a intervenção de policiais no período da noite.


Também houve casos de violência doméstica, porte de arma brancas (facas) e casos que se pode chamar de imprudência que poderiam ser evitadas. Isso se pode dizer de pessoas que assumem o risco em dirigir após ingerir bebida alcoólica.

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Esses dados estão registrados. Foram nada menos que 45 notificações divididas em multas e apreensões de veículos por estarem dirigindo após ingerir álcool, habilitações e veículos irregulares. Com a nova norma, pesadas multas terão que ser pagas.


O mais lamentável, foram registros de acidentes na BR 317, sentido Capital. Duas vítimas fatais entraram para a estatística, além de outros envolvendo velocidade, animais soltos pelas estradas e buracos. Num trajeto de apenas 20 km, foram 6 veículos em 4 dias onde deixou cerca de 10 feridos.


No perímetro urbano de Brasiléia e Epitaciolândia, outros acidentes envolvendo motos e carros, fez com dessem entrada no hospital de Clínica Raimundo Chaar, pessoas com diversos traumas, podendo chegar até quase amputações de membros inferiores e superiores do corpo.


Nesse montante, soma-se cerca de 46 ocorrências até o início da noite de terça-feira (25). Em alguns casos, não deram entrada nos registros do Ciosp e essa estatística poderá aumentar pelo fato de não ter se juntado com as informações do Corpo de Bombeiro nos últimos quatro dias.


A exemplo, a cidade de Cobija, capital de Pando, no lado boliviano que tem pouco mais de 70 mil habitantes e não tem a obrigatoriedade do capacete e outras normas de segurança no trânsito, proporcionalmente, é quatro vezes menos violenta do que as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia juntas.


Da redação ac24horas
Com informações do site O Alto Acre


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