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Servidores do Judiciário entram na terceira semana de paralisação; Audiências foram suspensas em Rio Branco

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
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Entrando na terceira semana de greve, os servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) ameaçaram radicalizar o movimento na manhã desta quarta-feira, 24, depois que o Plano de Cargo, Carreiras e Remuneração (PCCR) foi retirado da pauta de votação no pleno, pela terceira vez consecutiva.


O sindicato informou agora à tarde a imprensa, que em Rio Branco, todas as audiências foram canceladas por tempo indeterminado. Somente alguns serviços internos estão sendo feitos.

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Segundo informações da direção do Tribunal de Justiça, “não há informações que nenhum das unidades esteja sem atendimento ao público”. As atividades continuam em todas as unidades do Poder Judiciário, com o mínimo exigido por lei, garante a assessoria do TJ Acre.


Segundo um dos dirigentes Sinspjac, Isaac Ronalty, o PCCR “estaria sendo protelado pelo novo presidente do TJ, desembargado Roberto Barros, que pediu relatórios e novos estudos ele”. Um dos questionamentos seria que a aprovação do plano pode gerar revolta em outras categorias.


Os diretores do  Sinspjac  afirmam que todos os estudos e cuidados foram tomados na elaboração do PCCR, que teve a participação da Fundação Getúlio Vargas. O plano teria sido aprovado pelo desembargados Adair Longuini, nas comissões, mas falta ser levada a votação no pleno do Tribunal de Justiça. “Estamos sendo literalmente enrolados há quatro anos”, afirmam.


Os grevistas reclamam ainda, da maneira áspera que teriam sido tratados pela administração do TJ, que mandou retirar das mesas e cadeiras do saguão de entrada do prédio da instituição, onde acontecia a concentração dos servidores. “Só sairemos daqui, quando o PCCR for aprovado”, diz Isaac.


“Equipamentos foram retirados abruptamente do saguão, por ordem escrita dos gestores do Tribunal. O que era consenso virou empecilho entre os desembargadores que assumiram a administração, sendo que o PCCR é uma garantia de carreira e de qualidade dos serviços oferecidos à comunidade”, enfatiza Ronalty.


 


 


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