Antes tarde do que nunca
O governador Tião Viana errou ao deixar o secretário de Educação, Marco Brandão, no comando das negociações com o SINTEAC sobre a greve dos professores, porque lhe faltava vivência no trato com os movimentos sindicais, como tem o assessor petista Nepomuceno Carioca, que ficou de fora. O caldo acabou engrossando com desgaste para o governo. Tião Viana agora agiu certo politicamente ao trazer para o seu comando o problema, começando por tomar uma medida que desanuvia as relações com os professores grevistas: não cortar o ponto dos que estiveram participando do movimento. É um erro que tinha de ser corrigido, porque sempre foi bandeira do PT ser contra o corte de ponto de quem faz greve. O que faltou até aqui, e que foi suprido com a avocação das negociações pelo governador, foi política, conversa, diálogo. E até porque a conversa tem de ser com quem tem a chave do cofre. E também porque o atual momento político do PT não lhe permite ficar abrindo frentes de briga.
É quem sairia perdendo
Caso o governo insistisse no jogo duro o PT é que sairia perdendo, porque a greve foi no seu campo e terá no próximo ano uma eleição que tende ser muito competitiva para a PMRB.
Fim do sonho macabro
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) está recuperado e dia 28 presidirá em Rio Branco a convenção municipal do PMDB, com o anúncio da candidatura da deputada Eliane Sinhazique (PMDB) à PMRB. Fim do sonho dos que torceram, na oposição, pela piora do Flaviano do Melo.
O coronel sabe fazer política
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, é arrogante, se acha o cara, chuta os aliados, mas ninguém lhe tira o mérito de ser craque na política. Entregou a Secretaria de Cultura de porteira fechada para o ex-PCdoB, Zequinha Lima, que encheu de comunistas dissidentes.
Vendaval no ninho vermelho
A saída do professor Zequinha Lima do PCdoB, onde era a sua figura mais emblemática no Juruá, foi como um vendaval no ninho vermelho, levando com ele para o PP, vários antigos batalhadores das campanhas da FPA. Foi um golpe duro desferido no PCdoB e na FPA.
Novas debandadas
Na Capital a coisa não está boa também para o PCdoB. Duas importantes figuras do núcleo fechado comunista, Felizmar Mesquita e Henrique Corinto, deixaram o partido. A perda que podem causar não é de votos, mas à imagem da unidade partidária, ambos eram da cúpula.
Chega causar estranheza
A deterioração interna do PCdoB causa estranheza, pois, o ex-deputado Edvaldo Magalhães, que é a figura central do partido, no Acre, sempre mostrou muita habilidade política. E quando se assiste a debandada em bloco se fica até sem entender o enredo do samba comunista.
Quadro para o futuro
O deputado Ney Amorim (PT) é um dos bons quadros do PT para embates futuros. Basta olhar para dentro do PT para se notar de cara que, o Ney é uma bela reserva de mercado.
Buscando espaço
A publicitária Charlene Lima foi pragmática ao optar em se filiar ao PT e lutar por espaço para estar na chapa majoritária do partido, que disputará a prefeitura de Sena Madureira. Caso tivesse optado pelo PDT ficaria isolada, o que para uma iniciante na política não seria bom.
Lamaçal linguístico
O deputado Gerhlen Diniz (PP) levou a discussão para o baixo nível ao acusar ontem o ex-presidente Lula de sempre ter sido um “marginal”. Uma acusação falsa não enobrece ninguém na política, ao contrário, apequena, se pode ser do contra sem entrar no lamaçal lingüístico.
Papel bem exercido de assessor
Recebi e-mail do assessor do senador Jorge Viana, Aarão Prado, sobre comentário da coluna, que pinço o âmago: – o senador Jorge Viana nunca disse que os que ficaram em casa durante as manifestações apoiavam a Dilma, mas que deram oportunidade ao governo e lideranças para buscar soluções. E que elogiou as manifestações como democráticas e pacíficas.
Sempre aberta
A coluna é assim, sempre estará aberta à discussão e ao contraditório, em todos os sentidos.
Que maldade!
Sobre o deputado Jonas Lima (PT) ter dito na Aleac que, Mâncio Lima e Rodrigues Alves são centros exemplos de produção agrícola, recebi o e-mail e registro: “em Rodrigues Alves e Mâncio Lima a produção é tanta que, tem até fila para comprar couve e cheiro verde”.
Chato e em solução
Repetitivo, chato, sem solução, o protesto de parlamentares acreanos contra o alto preço das passagens para o Acre. Para ficar protestando por protestar e melhor que fiquem calados, porque com palavras não vão mudar nada. É filme antigo, surrado e de final conhecido.
Atrás de um sucessor
O ex-deputado federal Iderley Cordeiro está atrás de alguém da sua confiança para entregar a presidência do PR, no Acre. Ontem, ontem teve longa conversa com o ex-prefeito Normando Sales (DEM) sobre o assunto. Iderley será candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul pelo PMDB.
Olho espichado
Quem também está de olho espichado no PR é o senador Sérgio Petecão (PSD), que quer mais um partido para ter sob a sua órbita de influência, na eleição municipal do próximo ano.
Nem a ata entregou
Pode parecer uma piada, mas não é. Além de tomar posse mesmo tendo perdido a eleição, a direção do SINTESAC se recusou até fornecer a ata da eleição à chapa vencedora, para que esta pudesse recorrer à justiça. E ainda proibiu a entrada dos vencedores na sede do sindicato.
Passeio remunerado
A ida de vereadores a Natal sob o pretexto de participarem de um curso, bancado pela Câmara Municipal de Rio Branco, não é ilegal. Mas também se sabe que este tipo de viajem não passa de um passeio público remunerado. De prático, nada trarão para aplicar na Câmara Municipal.
Máxima do futebol
O deputado Jenilson Lopes (PCdoB) usa uma velha máxima do futebol para defender que a vaga de vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre seja indicada pelo seu partido: “em time que está ganhando não se mexe”.
É natural e do parlamento
Nada demais na troca de farpas nas últimas sessões entre o deputado Jonas Lima (PT) e a deputada Eliane Sinhazique (PMDB), porque o debate é a essência do parlamento. O Jonas está indo para um campo no qual a Eliane é muito desenvolta, o da tribuna e do microfone.
Tremenda contradição
É contradição quando deputados da base do governo se irritam com as críticas da oposição. A base do governo tem de mostram que a oposição falseia a verdade e ir para o enfrentamento. A oposição não para elogiar o governo e a base do governo não é para elogiar a oposição.
Chapa de cobras criadas
Quem vai tentar uma vaga de vereador pelo PT é o Pelézinho, uma das figuras tradicionais do partido. A chapa do PT para a Câmara Municipal de Rio Branco só tem cobra criada. Deve ser talvez, a chapa mais forte entre todas as a serem lançadas dentro da FPA.
Com a benção da pastora
O jornalista Evandro Cordeiro recebeu convite da ex-deputada federal Antonia Lúcia para se filiar ao PSC e ser candidato a vereador de Rio Branco, com a promessa de ter toda estrutura.
Visita ao Acre
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) está agendando uma visita do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, ao Acre, ainda este ano. Falta somente ser acordada a data.
Falta combinar com o eleitor
Marfisa Petecão (PSD) está entrando na disputa pela prefeitura de Senador Guiomard porque teve a garantia do prefeito James Gomes de que lhe elegerá. Já combinou com os eleitores?
Gestão intocável
No quesito Saúde o prefeito Marcus Alexandre tem cumprido tudo o que anunciou na campanha, todas as UPAS que prometeu construir está entregando e num tempo de crise econômica braba. E muito raro um político cumprir promessas feitas no período eleitoral.
Velhas fórmulas
A FPA tem para a disputa da prefeitura de Epitaciolândia duas opções que não se mostraram viáveis em eleições passadas: Marcos Fernandes (PT) e Tião Flores (PSB). A FPA terá que filiar uma cara nova para disputar a eleição ou entrará na campanha com pouca chance de ganhar.
Ver a viabilidade
O PSDB deve lançar a professora Socorro Nery candidata à PMRB. Querem ver o seu desempenho nas pesquisas antes de buscar uma aliança por uma candidatura única.
.O samba que era bolero
Aluisio Bezerra (PMDB) e Osmir Lima (PMDB) estavam em campanha em Feijó para o Senado e Câmara Federal, quando foram convidados pelo prefeito Aurélio Braga para um jantar. Para entreter os convidados, Aurélio começou a tocar violão e cantar. Na segunda música, Aluisio já roncava. Até que em meio a uma música Aurélio deu um tom agudo que acordou o dorminhoco, que para mostrar intimidade, tascou: “bonito este samba, escuto quase todo dia no meu carro”. Gozador, Aurélio continuou dedilhando o violão e não deixou por menos: “Senador, não é samba, é um bolero do Nelson Gonçalves, pode dormir que quando a mesa estiver posta lhe chamo”. Foi a senha para Aluisio Bezerra não dormir até o jantar ser servido.