Candidatos pendurados no “ficha suja” podem até conseguir uma manobra e continuarem disputando a eleição para prefeito ou vereador até o julgamento final dos processos. Mas se ganharem podem ter uma vitória de Pirro, ou seja, se condenados perdem os seus mandatos.
Boi de piranha
O candidato a vereador Chicão Brígido (PTB) se deu conta que ficou numa fria ao formar na coligação da candidata à PMRB, Antonia Lúcia, pois, a tendência é não eleger um vereador.
Muito complicado
Um candidato a vereador, quando entra numa coligação com candidatos fracos e a candidata majoritária não tem chance alguma de vitória, a tendência é pegar a balsa para Manacapuru.
Leite derramado
Chicão Brígido, com toda experiência, foi ingênuo ao atender ao PT e entrar na coligação.
Justiça feita
O ex-prefeito de Rodrigues Alves, Deda (PP), nega que tenha comemorado rindo a decisão que lhe permite ser candidato a prefeito, mas que recebeu com respeito, por achar que se fez justiça no seu caso. Como essa é uma coluna democrática, se registre a sua versão.
Cintura dura
Cardeais do PT costumam dizer que o candidato a prefeito de Senador Guiomard, André Maia (PT), poderia “estar melhor” nas pesquisas se não tivesse cintura dura e fosse mais simpático.
Família dividida
O senador Sérgio Petecão (PSD) joga tudo na eleição de Lene Petecão (PSD) á vereadora e, sua mulher, Marfisa, trabalha pelo anão Montana Jack, numa disputa familiar de prestígio.
Mérito reconhecido
O “Point do Pato”, que já foi destaque da revista nacional de culinária GULA e é citado na Revista Quatro Rodas, recebeu placa da ACISA pela qualidade e pela antiguidade na Expoacre.
Tônica principal
O candidato do PMDB à PMRB, Fernando Melo, começou a soltar farpas na rede social contra o candidato do PSDB, Tião Bocalon, prática que será uma constante até o fim da campanha.
Nome a ser batido
A lógica dos marqueteiros do PMDB é que a polarização de Fernando Melo tem que se dar com Tião Bocalon (PSDB), até aqui na dianteira, do que com Marcus Alexandre (PT).
Lei da física
É a lei da física aplicada à política, Melo e Bocalon não cabem no mesmo espaço na oposição. Por isso ninguém espere uma troca de flores e mimoseios de ambos durante a campanha.
Crédito pessoal
O Pastor Agustinho, da Batista do Bosque, ligou para dizer ser intercessão sua e do deputado Jamil Asfury (PEN) a ida dos suplentes de senador Carlos Coelho e Fernando Lage par a FPA.
Campanha dura
Agustinho e Jamil não elegeram como prioridade na campanha só apoiar a candidatura de Marcus Alexandre (PT) à PMRB, mas, principalmente, ajudar a derrotar Tião Bocalon (PSDB).
Pedindo votos
Ambos não estão campanha só com os nomes, mas de corpo, pedem votos abertamente.
Há quem discorde
O advogado Jonathan Santiago (PP), membro da Batista do Bosque, considera um equívoco ambas posições e acha que, eles não conseguirão petizar a maioria dos fiéis da igreja.
Projeção 2014
Um tucano da mais alta plumagem dizia ontem no térreo da Aleac que, o senador Sérgio Petecão (PSD) reze para Tião Bocalon (PSD) não ganhar a eleição à PMRB no primeiro turno.
Nem em sonho
“Se isso ocorrer, Petecão não terá seu apoio para o governo em 2014, nem em sonho”, previu.
Fundo de verdade
Tião Bocalon evita falar de público do assunto, mas quem convive próximo dele garante que tem mágoas de Petecão (PSD) e Flaviano Melo (PMDB) por o PMDB ter candidato á PMRB.
“Marcha lenta”
É a alcunha dada pelos próprios petistas ao candidato Marcus Alexandre (PT).
Conselho jurídico
Advogados do Francimar Fernandes (PT) lhe aconselharam não disputar a eleição para prefeito de Feijó, com o argumento: tem 50% de chance de ser absolvido e 50% de ser cassado.
Casos recentes
Há casos recentes como do Juarez Leitão, em Feijó, e, Vilseu Ferreira, em Acrelândia, que foram cassados em pleno mandato. Quem quiser arriscar sabe que é um jogo de loteria.
Candidatura mantida
A justiça considerou legal a candidatura do empresário Nogueira (PSDC) a prefeito de Acrelândia. O fato foi comemorado pelo padrinho político, deputado Eber Machado (PSDC).
Plena campanha
A prefeita de Brasiléia, Leila Galvão, não perde a oportunidade de na inauguração de obras comentar fora do microfone com os presentes: “sou candidata a deputada estadual em 2014”.
Começou errar
O candidato a prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PSDB), tem perdido eleições para os seus erros. E cometeu mais um que pode lhe prejudicar: lançou a irmã Adriana a vereadora.
Quem é burro?
Quem é o candidato a vereador que vai se empenhar na sua campanha sabendo que a sua irmã é uma concorrente? Alguém vai acreditar, por exemplo, que ela não será beneficiada?.
Bote para correr
Se aparecer candidato a vereador prometendo arrumar sua rua, a praça, fazer obras no seu bairro ponha para correr. Vereador não pode apresentar projetos que impliquem em despesa.
Rainha da chapinha
Aliados da prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino (PSD), reclamam que ela passa mais tempo na cabelereira fazendo chapinha no cabelo e se maquiando do que fazendo a sua campanha.
Dois safados
Se teve uma notícia que lí com satisfação foi a que a PF vai acompanhar de perto todos os atos da eleição. Político malandro quando quer burlar a lei e comprar votos é como água morro abaixo, ninguém segura. Mas com a PF mais atuante se abre a perspectiva de se flagrar alguns espertalhões. Mas tenho uma teoria: mais safado de que quem compra é quem vende o voto.
Luis Carlos Moreira Jorge [email protected]