Costumeiramente se ouve críticas à imprensa de ser dura com a oposição. Há sim exageros de alguns jornalistas pagos para isso. Não é tônica geral. Mas se os dirigentes dos principais grupos tucanos, do Márcio Bittar (PSDB) e do Tião Bocalon (PSDB), trocam tapas dentro do diretório, o caso acaba na delegacia, vira escândalo, como calar, passar a mão, não divulgar?.
Reunião de monges?
Qual a imagem que querem que a imprensa passe á opinião pública, uma reunião de monges?
Muito além
Essa não foi uma simples briga entre o militante tucano Paulo Ximenes e o advogado do partido José Wilson. Na verdade embute uma briga entre os grupos de Bocalon e Bittar.
Nunca perdoaram
Na verdade, os xiitas do grupo de Tião Bocalon nunca perdoaram a chegada de Mácio Bittar à presidência do PMDB, que cortou a facilidade de alguns tucanos dentro da executiva regional.
Não entenderam?
Os bads boys do grupo do Tião Bocalon, com esse tipo de comportamento, não prejudicam o Márcio, que não é candidato, mas o Bocalon que lidera a corrida para a prefeitura da Capital.
Domínio público
Não adianta o deputado Werles Rocha (PSDB) querer minimizar a refrega, que virou vale-tudo.
CPI do cachoeira
O deputado federal Gladson Cameli (PP) assinou ontem a CPI do Cachoeira e foi indicado pelo seu partido para tomar parte nos trabalhos da CPI. Gladson disse ontem que vai com o espírito desarmado mas será sério e duro quando for necessário na apuração dos fatos.
O jogo é bruto, motinha!
Os aliados do empresário Motinha (PP) usam como principal argumento que é o melhor candidato da oposição em Plácido de Castro por ser ele “bem financeiramente”. Ora, ora, dona Aurora, isso nunca foi e nunca será credencial para um candidato. A não ser que queira comprar votos. Só que neste caso entra em crime eleitoral. E outra advertência: se não tiver couro grosso, disposto a ser acusado de cometer ilegalidades que não cometeu, a sofrer ataques pessoais e à sua honra, mesmo sendo um nome limpo, melhor não ser candidato, porque na campanha majoritária o jogo é bruto, viu Motinha!.
Sarna para se coçar
O ex-prefeito de Rodrigues Alves, Deda (PP), condenado recentemente por atos de improbidade administrativa ainda mexe por Brasília tentando ser candidato a prefeito daquele município. Depois dessa condenação vai virar alvo fixo na campanha. É burrice ir para o olho do furacão. Deixou de ser primário. A sua candidatura é o mesmo que procurar sarna para se coçar. Como a condenação foi por um Juiz singular nada impediria sua candidatura, só que está também encalacrado no TCE, e aí entra no “ficha limpa”. E o problema é que outros processos contra ele podem ter desfecho na campanha. E mesmo que possa ser candidato, com a condenação já existente, o mínimo que seus adversários vão lhe chamar na campanha é de “ladrão”. E não poderá contestar. Se o Deda ficar quieto, calado, vai ganhar muito mais.
Não é ilegal?
Um deputado do PT detonava semana passada a empresários o diretor do DEPASA, Gildo César, por não pagar sua empresa. Mas, não é ilegal deputado ter negócio com o governo?
Depois reclamam
Depois ficam reclamando de “perseguição” quando são garfados pela imprensa e MPE.
Sem provas, não!
Chegou e-mail detonando as relações comerciais com prefeituras de um empresário de nome S….a, mas como não veio com provas não publico. Se vier mandarem as provas eu volto atrás.
Cominho errado
Empresário da mídia amigo de longas datas do prefeito de Cruzeiro do Sul, Wagner Sales, me contou no fim de semana que, voltou do Juruá abismado com a arrogância que foi tratado.
Mudança brusca
Vários políticos fizeram essa reclamação. Humildade e caldo de galinha não faz mal, Wagner!
Pouco caso
O deputado Gilberto Diniz (PTdoB) trata com desdém a candidatura do ex-deputado Mazinho Serafim (PMDB) a prefeito de Sena Madureira: “a Toinha Vieira ganha de qualquer maneira”.
Filme antigo
Esse filme eu já ví. É antigo. Na última eleição municipal a voz geral era que Toinha Vieira ganharia do Nilson Areal de buchuda, e quando as urnas abriram deu Areal prefeito.
No bornal
A vice-prefeita de Senador, Guiomard Solange Pascoal (PMN), foi cooptada pela FPA?
Perpétua Almeida disse
“Não cabe mais dizer que os maus estão do lado de lá (oposição) e os bons do lado de cá (FPA)”.
Passou longe
Perpétua não compareceu ao anúncio da candidatura de Márcio Batista (PCdoB) a vice de Marcus Alexandre (PT), e não será surpresa se ficar neutra na campanha.
Preto no branco
A votação do deputado Jamil Asfury (DEM) será um termômetro da força dos evangélicos.
Equação gozada
Essa eu escutei ontem de um candidato a vereador sobre a candidatura do empresário Nogueira (PSDC) a prefeito de Acrelândia: “não ganha, mas tem grana para dar pra gente”.
Carne e unha
Nogueira era carne e unha com o ex-prefeito cassado Carlinhos e seus secretários.
Não é novidade
Contra o prefeito de Porto Walter, Neuzari Pinheiro (PT), pesam acusações mais graves que contra o prefeito de Marechal Taumaturgo, por isso não foi surpresa sua prisão pela PF.
Tem de ganhar bem
Respeito, mas discordo dos colegas que fizeram a matéria situando como exorbitantes os salários dos secretários de estado. Quem ocupa esses cargos têm que ganhar bem sim senhor.
Não existe
Não se pode comparar salários de categorias diversas, são responsabilidades diferentes.
Cada cabeça…
Conheço o Márcio Batista (PCdoB), é boa praça, qualificado, mas como vice, em termos de votos, não acrescenta nada à chapa de Marcus Alexandre (PT) na disputa da PMRB.
Muito melhor
Para somar novos espaços á chapa o deputado Helder Paiva (PR) era bem melhor.
Fase de definição
O PSDB já tinha definido o vereador Alisson Bestene (PP) como vice de Tião Bocalon (PSDB). Agora foi a vez do PT confirmar o que já se sabia: o ex-vereador Marcio Batis (PCdoB) é o vice de Marcus Alexandre (PT). Jamil Asfury (DEM) tende ter Airton Rocha (PPS) de vice. E Fernando Melo (PMDB) tenta convencer o Major PMl Juvenal ser seu vice. Luiz Calixto (PSL) não definiu.
Por Luis Carlos Moreira Jorge