O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Aleac, deputado Walter Prado (PDT) retificou as informações sobre suposto envolvimento de pessoas ligadas ao Judiciário em questões de pedofilia. De acordo com Prado, seriam apenas denúncias que chegaram à CDH, que precisariam ser investigadas.
“Não existe fato concreto nestas denúncias. Quando me referi a forças ocultas, não quis falar deste fato específico de denúncias de cidadãos, mas da aprovação da comissão permanente para investigar os atos de violência sexual contra crianças e adolescentes. A proposta vem sendo travada no âmbito de Poder Legislativo”, declara Prado.
Walter Prado descartou o envolvimento de autoridades ligadas ao Ministério Público Estadual e da magistratura. “Quero deixar claro que houve um equivoco. Sempre tivemos no MP e no TJ Acre, dois grande aliados nas questões que envolvem problemas sociais. A Comissão de Direitos Humanos tem denuncias, mas são fatos isolados”, enfatiza Prado.
O deputado vai pedir novamente, que seja analisado o antiprojeto de lei que institui a comissão permanente de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes, na Aleac. A matéria foi protocolada no dia 14 de março.
“Esta é uma proposta que tem o objetivo de colocar em prática as conquistas da CPI presidida pelo deputado Tchê. Tivemos alguns avanços, mas os trabalhos precisam ser continuados para extirpar as ocorrências de abuso sexual de nossas crianças. Espero que estas forças ocultas que impediram a votação sejam superadas e o projeto seja aprovado”, finaliza Prado.
