O ex-gerente do Banco da Amazônia em Sena Madureira, Carlos Roberto de Oliveira, conhecido como “Carlos do Basa”, está sendo procurado pela polícia do Amazonas. Ele é acusado de participar do esquema que desviou R$ 3 milhões do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Carlos Roberto, que está foragido desde que a Operação Antracnose foi deflagrada pela Polícia Civil, também gerenciou uma agência do Basa na cidade de Maués. Em 2004, ele foi candidato a prefeito de Sena e obteve 3.683 votos.
A operação “Antracnose” foi deflagrada na manhã de sexta-feira (30/3) prendeu três pessoas acusadas. Foram presos o ex- gerente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Raimundo Mendes Leal Filho, o funcionário do Banco da Amazônia (Basa), Aldo Soares Silva e o presidente da Cooperativa Agropecuária de Maués ( Aguaman), Elizandro da Gama Gomes, 35.
Além de Carlos do Basa, o presidente da Cooperativa de Agricultores Avac, Cimiano Gomes, está foragido.
O esquema funcionou entre os anos de 2009 a 2011. De acordo com o delegado do 44º. Distrito Policial de Maués, Mário Melo, o presidente da Aguaman falsificava a assinatura dos agricultores para receber o dinheiro do financiamento.
Segundo a polícia, uma nota de recebimento e emissão era assinada duas vezes, e quando chegava ao banco, o pagamento era autorizado e o valor, transferido para a conta da cooperativa denunciada. O gerente fica com R$ 1 mil por cada projeto aprovado, e o funcionário do banco com 2% do valor da nota.
Foram aprovados neste período 300 projetos do Pronaf que juntos somaram R$ 10 milhões. O valor de cada projeto variava entre R$ 20 mil a R$ 50 mil.
O ex-gerente do Basa, Carlos Roberto de Oliveira era o presidente do Comitê Gestor do FNO à época.
Da redação com informações do portal G1