Ray Melo,
da redação de ac24horas
[email protected]
Investigadores da Delegacia antiassalto da Polícia Civil (DAPC) prenderam em flagrante, o fiscal sanitário da prefeitura de Rio Branco, Carlos Afonso Lima da Silva, 43, acusado de extorquir um empresário para liberar o alvará de funcionamento de uma fábrica de charque.
O acusado recebeu voz de prisão, em um estabelecimento comercial, no bairro Alto Alegre, depois de receber R$ 300. De acordo com informações de policiais, Carlos Afonso teria exigido R$ 1,5 mil para apresentar parecer favorável ao funcionamento da fábrica.
O esquema fraudulento continuará sendo investigado. As informações que os policiais disponibilizam informam que podem existir outras pessoas envolvidas no esquema de cobranças de propina, dentro da prefeitura de Rio Branco.
A polícia pede que os empresários e comerciantes que foram vítimas da cobrança ilegal, procurem a Divisão de Investigação Criminal (DIC). O acusado foi indiciado no artigo 316 do Código Penal Brasileiro (CPB), sobre crimes contra a administração pública.
Carlos Afonso poderá cumprir até dois a oito anos de prisão e pagar multa. Segundo o delegado encarregado da investigação se trata de crime inafiançável.
O prefeito Raimundo Angelim determinou o afastar imediatamente o servidor das funções que desempenhava na vigilância Sanitária e Abertura de sindicância visando à apuração dos fatos e posterior adoção de medidas amparadas na legislação vigente.
Em nota divulgada pela prefeitura da capital, Angelim afirma que “se o inquérito policial confirmar o envolvimento do fiscal nessa denúncia, o processo disciplinar irá amparar sua demissão do serviço público”.
O prefeito destaca ainda, que “atos como esse são incompatíveis com o serviço público e não foram e não serão tolerados pela gestão do prefeito Angelim e os envolvidos sofrerão as sanções previstas em lei”.