Ray Melo,
da redação de ac24horas
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Ainda sofrendo com os efeitos da cheia do Rio Acre, moradores do município de Brasiléia, que recebem nesta terça-feira, 13, mais uma edição do programa Assembleia Itinerante, do poder legislativo, reclamam da morosidade de bancos e instituições para liberação de recursos para reconstrução da cidade, arrasada pelas águas.
O cenário visto em Brasiléia lembra um filme de ficção, pós-apocalíptico. Muitas pessoas perderam suas casas e empregos. Grande parte do centro comercial do município foi destruída e os comerciantes tiveram prejuízos consideráveis, sendo obrigados a demitir funcionários pela falta de condições de reabrirem seus negócios.
Segundo a população, as promessas de recursos, por parte de autoridades foram muitas, mas até o momento, as ações ainda estão restritas aos esforços do poder público municipal. Os deputados estaduais receberão uma extensa pauta de reivindicações. Os moradores estão reféns dos apagões e as quedas de serviços das operadoras de telefonia celular.
Os serviços públicos funcionam precariamente e as instituições municipais, assim como a cidade, ainda tentam assimilar os problemas. As marcas da destruição são visíveis em toda cidade. Casas e pontos comerciais condenados pelo desbarrancamento estão abandonados. Em alguns pontos, Brasiléia parece mais uma cidade fantasma.