Salomão Matos
Da redação de ac24horas
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A situação de calamidade pública decretada no município de Porto Acre, pelo prefeito Zé Maria (PT), por causa da enchente do rio Acre é ainda mais complicada do que se imaginava. Os prejuízos causados pela enchente naquela cidade [distante 54 km da capital acriana] são incalculáveis, tendo em vista além de parte da cidade estar completamente tomada pelas água do rio Acre, as populações ribeirinhas que vivem no interior do município tiveram perca total de suas produções agrícolas e a maioria das famílias estão isolados pela enchente e só é possível chegar com o socorro com uso de pequenas embarcações.
Plantações inteiras de milho, mandioca, banana, arroz entre outras culturas foram completamente dizimados pela cheia do rio Acre.
Segundo o vereador Eudo Penha (PC do B) que chegou nesta terça-feira (28) do interior juntamente com o secretário municipal de saúde Ademir Freitas e os homens da Força Nacional, o cenário é de destruição e tristeza.
Com lágrimas nos olhos pelo que viu de perto, Eudo Penha não se conteve e disse que “toda ajuda necessária é bem vinda. Nossos irmãos precisam mais do que nunca de toda nossa ajuda. Pedimos que quem puder doar alimentos, roupas, água, leite, ajudem por favor”, disse.
Outro problema grave enfrentado, segundo o secretário de saúde local, Ademir Freitas, são as crianças, que necessitam urgente de atendimento médico, além de água potável para evitar doenças.
O prefeito da cidade Zé Maria colocou toda equipe médica de Porto Acre e funcionários públicos a disposição das vitimas da enchente e conta ainda com dois enfermeiros, dois técnicos em enfermagem e dois médicos da Força Nacional do Governo Federal.