Yes, nós temos nosso Jair Bolsonaro
O comedido deputado Ghelen Diniz (PP) teve ontem seu triste dia de Jair Bolsonaro, deputado federal do PP, que até hoje defende a ditadura. Pode-se atacar a presidente Dilma por ter enganado os brasileiros e fazer uma segunda gestão desastrosa, mas não lhe criminalizar a chamando de “ladra de bancos”, como fez ontem Ghelen, esquecendo que houve uma anistia.
Lutou contra a ditadura
Dilma, como muitos outros participaram da luta armada para derrubar a ditadura. A anistia foi geral e irrestrita, tanto para os abusos cometidos por militares como para os guerrilheiros.
Não entremos por aí
O fato é histórico, mas não pode ser usado como argumento do debate político, porque a Dilma, se como presidente é uma desastrada, juridicamente é tão limpa como o Ghelen.
Lembre-se de Guevara
Não há outra saída: ser contra os que lutaram contra a ditadura é defender a ditadura. Ghelen, um moço comedido, deveria lembrar Guevara: “pode-se ser duro, mas sem perder a ternura”.
No mais concordo
Quanto às críticas que fez ao governo Dilma, não lhe faltam razões para fazê-las.
Novas regras
Esta será a última legislatura que deputados menos votados tomam lugar de mais votados. O Senado Federal aprovou ontem o fim das coligações proporcionais e dessa relação incestuosa.
Repeteco certo
A medida será aprovada na Câmara Federal e assim que ocorrer valerá para a eleição de 2016.
Engrossou o pescoço
O PSDC engrossou o pescoço em Cruzeiro do Sul e pretende lançar como candidato a prefeito o Pastor Marcondes Silva. Os dirigentes do PSDC Marcio Lima e Vasco Junior trabalham a idéia.
É bom que tenham
Com o fim das coligações proporcionais será quase que uma obrigação ao partido que quiser crescer ter candidato a cargo majoritário, por isso é bom esta articulação do PSDC.
Novo dirigente
O PV tem novo presidente do diretório municipal. É o conceituado Tião Bruzugu, um jovem de boas idéias e que poderá dar uma bela oxigenada no partido nas eleições municipais.
Claque não perdoou
A claque do PT que estava ontem na Cidade do Povo não perdoou quando o nome do senador Gladson Cameli (PP) foi chamado a compor a mesa. Vieram em seguida vaias e adjetivação pesada.
Reclamou com razão
O deputado Jairo Carvalho (PSD) fez ontem, na Aleac, uma queixa justa: os secretários não respondem pedidos de informações feitos pelos parlamentares. São obrigados a responder, é lei.
É preciso checar com rigidez
Conheço algumas feras, por isso a observação: o TCU terá que fazer uma fiscalização pente fino na prestação de contas da verba que foi liberada para as prefeituras atingidas pela cheia.
Quem te viu, quem te vê!
Quem viu a Aleac com Marina, Nilson Mourão, Taboada, João Correia, Luiz Saraiva, Edvaldo Magalhães, João Tezza, Calixto, Rocha, Pacífico, Adalberto Ferreira e vê a atual composição, só lamenta.
Contados nos dedos
Você consegue tirar da base do governo uns três nomes, uns dois nomes da oposição, o restante é de uma mediocridade de dar dó e sem uma assessoria competente para orientar.
Não tem como
Em Rio Branco se concentra toda a imprensa e se um deputado é medíocre, não há como se destacar. Não adianta lamentar que não aparece na imprensa, se aparece pela competência.
O nome já diz
A Aleac é um parlamento, onde para um deputado se destacar tem de não atropelar o português quando ocupa a tribuna ou não trombar com a concordância verbal nos discursos lidos.
E quer aparecer?
Deputado que não vai à tribuna para levar um bom tema para o debate, quer aparecer?.
Jamil se superou
O secretário de Habitação, Jamil Asfury, se superou. Citou a “Cidade do Povo” como um “exemplo para o mundo”. É um belo projeto, mas ser exemplo mundial é apelação barata.
Não é fácil
O senador Jorge Viana e o governador Tião Viana mostraram prestígio, não é fácil, em plena crise econômica e política tirar a presidente Dilma de Brasília, onde está no olho do furacão.
É um absurdo
Na verdade é mesmo um absurdo Santa Rosa não ter uma agência bancária regular, pequeno ou não, é um município. Cobrança e crítica válida do deputado Nelson Sales (PV).
Ninguém é obrigado a nada
Quando alguém faz hora extra em qualquer função é porque quer, ninguém é obrigado, até porque ganhará mais, é o caso dos motoristas do SAMU, certo deputado Luiz Gonzaga (PSDB) ?
Foi um fracasso
Os protestos contra a presidente Dilma foram um fracasso. Igual orelha de freira, ninguém viu.
Tem que nominar
O professor Carrillo, que se denomina líder do movimento “Fora Dilma”, diz que foi assediado por secretários do governo para que saísse do movimento. Sem nomes fica denúncia vazia.
Foram espertos
Os parlamentares federais que apóiam a presidente Dilma em Brasília e são contra no Acre, resolveram espertamente não acompanhar a visita presidencial para não se queimar.
Orgasmo vermelho
Dando uma olhada nas fotos da visita da Dilma observa-se muitas secretárias e até secretários, abismados e com um riso escancarado para ela, numa espécie de orgasmo.
Direito às manifestações
Num aspecto a Dilma foi correta, ao não condenar nas entrevistas as manifestações contra o seu governo, programadas para domingo e ao dizer que faz parte da democracia.
Tem que protestar, mas sem golpe
O povo tem sim que protestar contra o arrocho, agora falar em impeachment é golpe, a Dilma ganhou nas urnas. E até as principais lideranças nacionais da oposição condenam a idéia.
Republiqueta de banana
Nas republiquetas de banana é que sacam presidentes, nem na Bolívia, que marcou época pelo golpismo, com dois, três presidentes por ano, isso não acontece mais.
Ações emergenciais
Estes 15 milhões de reais pedidos pelo prefeito Marcus Alexandre à presidente Dilma são para ações emergenciais na recuperação da cidade de Rio Branco, não é um montante extraordinário e que vá resolver todos os problemas deixados pela alagação, mas vai minimizar. Até porque a prefeitura já teria gasto cerca de 10 milhões de reais de recursos próprios, no atendimento às famílias desabrigadas pela cheia na Capital. Sem este recurso ser liberado rapidamente a prefeitura não terá como bancar novas despesas. É a realidade.