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Trabalhadores exigem retratação de Luiz Tchê e Rocha sobre posicionamento contrário às cooperativas de serviço

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
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Os representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e os trabalhadores ligados a cooperativa de serviço, Coopeserge ocuparam as galerias da Aleac, na manhã desta terça-feira, 14, para exigir a retratação dos deputados Luis Tchê (PDT) e Major Rocha (PSDB), que questionaram contra o uso político das entidades, dentro da máquina pública estadual.


O presidente da OCB, Manoel Valdemiro pediu que Tchê e Rocha passassem o nome das cooperativas irregulares para que sejam encaminhadas aos órgãos fiscalizadores. Valdemiro relatou que os cooperados passaram por constrangimentos ao chegaram aos seus locais de trabalho, depois dos pronunciamentos sobre cooperativas mafiosas, na Aleac.

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O movimento dos trabalhadores foi usado durante a sessão, como palanque político para alguns deputados, que aproveitaram a presença dos cooperados para capitalizar votos. Os parlamentares que fazem parte da frente parlamentar de cooperativismo foram os mais efusivos no uso dos trabalhadores no uso da tribuna para falar sobre a questão.


Se defendendo dos ataques verbais e dos cartazes que estavam em posse dos cooperados, Tchê disse que “não faço jogo por trás de ninguém. Quero saber se o cooperado está participando realmente das atividades, se recebe o retorno do seu  trabalho. Eu quero tirar as cooperativas que estão enganando os trabalhadores acrianos”.


Recebido com os trabalhadores de costas ao plenário, Rocha apresentou sua versão sobre o imbróglio em torno da questão. “A democracia é bonita por isso. Também sou cooperado. Em ano eleitoral as pessoas aproveitam tudo para tirar proveito políticos. Nós falamos não das cooperativas, mas de grupos que tem lesado trabalhadores.


O deputado tucano deu como exemplo uma cooperativa que atuou na Aleac, que de acordo com Rocha, lesou trabalhadores. “Em momento algum os parlamentares falaram das cooperativas honestas deste Estado”


Walter Prado (PDT), colega de partido de Luis Tchê, usou a tribuna para pedir ao tucano Rocha que dissesse quais as cooperativas que seriam mafiosas. “Não se pode generalizar o ataque. Quero pedir ao deputado Rocha, que ele, de público que peça desculpa as cooperativas do Acre. Não conheço ninguém mafioso ou desonesto que integre este movimento”.


O líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Geraldo Pereira destacou a importância das cooperativas na geração de emprego e renda, não só no Acre, mas no contexto mundial. “No mundo existem mais membros de cooperativas que acionistas de capitais. Um bilhão de pessoas ligadas ao cooperativismo. Por isso, precisamos respeitar este movimento”.


Denílson Segóvia (PSC) considera o caráter do movimento que gera conquistas e vitórias. “Sou um dos maiores incentivadores do cooperativismo. Como pastor, dentro das igrejas fiquei apaixonado por este trabalho. Quero também como vocês, uma explicação, já que este projeto agrega valores e gera riquezas nas comunidades”.


O líder religioso, Astério Moreira (PRP) destacou que é importante as cooperativas se manifestarem para defender sua integridade. “Defendendo um trabalho de construção social e bem estar social neste estado. Sei e conheço a seriedade do movimento de cooperativas do Acre. Contem com meu voto. Contem com meu apoio e minha posição”.


Moisés Diniz (PCdoB) pediu que os cooperados tivessem uma postura mais respeitosa com Rocha e Tchê, destacando que a situação de confronto estaria ficando ruim. “Estamos na nossa Casa e sabemos do esforço que o deputado faz para chegar aqui. Todos os parlamentares que estão aqui, foram conduzidos pelo povo. Portanto, precisamos usar o espaço para sairmos com uma solução”.


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