O Pastor Luiz Gonzaga, da Assembléia de Deus, agiu de forma sensata em abandonar a FPA, a quem foi fiel desde que o projeto se iniciou. Não foi tratado politicamente como devia pelo PT.
Pesou muito
Uma fonte evangélica me revelou ontem que pesou muito na sua decisão o fato do Pastor Agustinho, da Igreja Batista do Bosque, ser privilegiado, tendo nas mãos duas secretarias.
Ávido pelo poder
Segundo a mesma fonte evangélica, outros Pastores vão seguir o mesmo caminho do Luiz Gonzaga. “O Agustinho, queridinho do poder, é o único privilegiado do meio evangélico”, aduziu.
“Rei Midas”
E completou a fonte, de forma irônica: “o Pastor Agustinho é uma espécie de Rei Midas digital. Tudo o que Midas tocava virava ouro e tudo que o Pastor Agustinho toca vira secretarias”.
Oposição e oposição
Oposição tem que existir. Sem ela é totalitarismo. Mas, há oposição e oposição. O senador Gladson Cameli (PP), tem seus defeitos, como por exemplo, ser superficial, mas ninguém pode lhe tirar uma coisa, faz oposição sem agredir, sem atacar moralmente o adversário, como alguns ranhetas. E foi assim que se elegeu. O eleitor costuma jogar no lixo os que só agridem.
Idiotice sem tamanho
Por isso é uma idiotice grande quando escuto de alguns políticos da oposição críticas por ele ter ido a uma audiência com o governador Tião Viana. Estão despreparados para a democracia.
Até que enfim!
Depois de dois anos do deputado Chagas Romão (PMDB) ficar denunciando que o teto do Hospital de Xapuri tinha mais buraco do que uma peneira, enfim, mandaram dar uma geral.
Para mim, é incompetência
É isso tipo de coisas que desgasta o governo. Depois que a oposição faz um carnaval por dois anos seguidos e que vão resolver o problema. Para mim é incompetência do gestor da Saúde.
Reflexo no governador
Só que o reflexo negativo não recai no titular da pasta, que pela incúria, coloca a figura do governador Tião Viana no olho do furacão das críticas dos adversários.
Não precisa de ordem
Para coisas pequenas, como consertar um telhado com goteiras de um hospital não precisa nem incomodar o governador, e algo tão simples, banal mesmo, que basta o gestor resolver.
Condição exigida
O PEN tem sido muito procurado por candidatos a vereador no próximo ano. A única exigência do presidente Astério Moreira (PEN): não aceita ninguém que tenha mandato de vereador.
Falando em vereador
E falando em eleição, o vereador Juracy Nogueira (PSB) não deverá continuar no PSB e deve procurar outro partido para disputar a reeleição. Motivo: não está sendo prestigiado.
Orelha de freira
O mandato do deputado federal César Messias (PSB) está mais escondido do que orelha de freira. Não tem divulgação. Não se sabe nem se já assumiu. Isso é muito ruim para um político.
Não é mais vice
O ostracismo funcionava quando era vice-governador, agora ele é deputado federal.
Conversa de aliado
O prefeito James Gomes (PSDB) deveria chamar seu pupilo, o deputado Jairo Carvalho (PSD) e lhe dizer que não é mais vereador de Senador Guiomard e abandonar os temas paroquiais.
Sem chance
O senador Jorge Viana (PT) me disse ontem que, estão lhe colocando fora do PT e esqueceram de conversar com ele. “É mais fácil o PT sair de mim que eu do PT”, disse em tom jocoso.
Sem diferença
Jorge Viana sair do PT se equivale nas devidas proporções ao Lula deixar o PT.
Críticas naturais
Diz que tem críticas ao PT, como por exemplo, o partido ficar apanhando na defensiva. Está marcando um jantar na sua casa com Lula e lideranças do PT para traçar estratégias políticas.
Reforma política
Para o senador Jorge Viana (PT) é urgente que aconteça a Reforma Política, para acabar com as relações promíscuas nas campanhas. Viana defende o Financiamento Público de campanha.
Enchente de Brasiléia
Jorge se disse ainda preocupado com a tragédia em Brasiléia, com 90% da cidade alagada, está buscando a ida conjunta da bancada federal ao Ministério da Integração, na busca de verbas.
Uma boa idéia
Criar um programa dentro da Secretaria de Pequenos Negócios para os jovens. A proposta do deputado federal Léo Brito (PT) deveria ser pensada e viabilizada, é uma idéia pragmática.
Quem diria!
Quem diria que o PCdoB, depois de tanta projeção no cenário político estadual fosse rebaixado a partido nanico, com um só deputado. As tentativas fracassadas para o Senado foram fatais.
Sem uma grande expressão
O PCdoB é hoje um partido sem uma grande expressão política. Figuras importantes como Perpétua Almeida, Moisés Diniz, Edvaldo Magalhães, Eduardo Farias, estão sem mandatos.
Ausência justificada
Ontem não houve sessão na Assembléia Legislativa, o que é plenamente justificável: os deputados foram à Brasiléia para ver no que o Legislativo poderá ajudar os desabrigados.
Aplicação direta
Acho que o Governo e o Legislativo têm o dever de serem solidários com o povo de Brasiléia. Sou contra repassarem recursos aos prefeitos, e ajuda tem que ser direta para a população.
Não há com fiscalizar
E por um motivo simples, não há como fiscalizar a aplicação dos recursos pelos prefeitos.
Dado vergonhoso
Cabe uma campanha forte do governo na mídia de convencimento da população da importância de doação de órgãos. O fato do Acre ter um índice de 73% de rejeição das famílias às doações de órgãos é um dado vergonhoso. Devido á ignorância e a falta de esclarecimentos vidas deixam de ser salvas.
Cuidado, muito cuidado!
Os vereadores dos municípios com áreas alagadas e que devem receber recursos federais para ajudar os desabrigados na reconstrução das cidades devem ficar atentos à aplicação destas verbas, exigir, por exemplo, uma prestação de contas semanal dos prefeitos, apontando em que o dinheiro foi aplicado. É preciso cuidado, muito cuidado! Com a palavra, os vereadores!.
Um gigante
O prefeito Marcus Alexandre tem sido um gigante na ajuda aos atingidos pela cheia do rio Acre, na capital. Cedo está nos bairros coordenando pessoalmente as ações. A situação pode se agravar com a chegada das águas do Alto Acre. Numa situação econômica difícil pela qual passa o País, os Estados e Municípios, a coisa se complica ainda mais para o poder público.
“A cidade acabou”
Conversando com um colega jornalista morador em Brasiléia, sobre a cheia do rio Acre deste ano, me disse: “Luiz Carlos, a cidade acabou, 90% está debaixo da água, tudo que as famílias tinham comprado para substituir as antigas, levadas pela última enchente, eles perderam. As obras de recuperação das casas, a maioria deve ruir, terão que ser feitas novamente. Não existe mais cidade, é um mar de águas”. E ainda tem político que fica com brincadeira politizando este drama.
Tem que protestar mesmo
No fechar da coluna leio que em 11 Estados os caminhoneiros fecharam as rodovias. Tem de protestar mesmo, o brasileiro tem de sair desta passividade. Daqui há pouco a gasolina estará a 5 reais o litro e o Diesel acompanhando a alta. Não pode é o governo da Dilma arrochar e a coisa ir ficando por isso mesmo.
Evitou nova tragédia
Registre-se que o governador Tião Viana e a Defesa Civil foram ágeis e se anteciparam à tragédia, não fosse isso as conseqüências da alagação em Brasiléia seriam bem piores. Brasiléia, depois desta nova cheia, que atingiu 90% da área urbana, será uma cidade arrasada, e que pedirá muitos investimentos para a sua recuperação. Isso já virou um círculo vicioso. É hora de se pensar em uma nova área para uma nova cidade, ou todo ano será o mesmo ciclo de gastos do governo e prejuízo dos moradores daquele município. Mudar o rio Acre é que não pode.
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