Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
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A dona de casa Maria de Nazaré, moradora da Rodovia AC40, sentido Rio Branco/Senador Guiomard, não sabe mais o que fazer para conseguir matricular a neta, Yara Grangeiro em uma das creches do município de Rio Branco. Ela conta que aonde vai é aconselhada somente a entrar numa lista de espera. “Não é isso que eles afirmam pela televisão, onde dizem que devemos primeiro procurar matricular os filhos próximos do nosso endereço”, comentou Nazaré.
Ela conta que nem pelo critério de transferência está conseguindo vaga. Yara veio transferida em 2011 de Belo Horizonte para Rio Branco. Essa semana, Nazaré afirma que vai ao Ministério Público tentar garantir que a neta não fique fora da escola este ano. Ela reclama da falta de informação sobre vagas nas escolas públicas.
– Mandam a gente de uma lado para o outro e ninguém resolve, vou procurar os meus direitos e o direito de minha neta estudar – concluiu.
O prefeito Raimundo Angelim encontra-se em Brasilia tentando liberar recursos. Antes de viajar, revelou que não estão garantidos os investimentos para a construção de mais dez creches na capital. O dinheiro foi cortado pela presidente Dilma Rousseff, do PT. Esta semana, o setor foi sacudido pela notícia de que o Acre ainda tem 35 mil crianças e adolescentes fora da escola, e é o estado do Brasil com o pior índice de inclusão: 85%, na faixa etária entre 4 e 17 anos. É o que aponta um estudo divulgado nesta terça-feira, 06, pela ONG Todos pela Educação. Em todo País são 3,8 milhões.
