Luciano Tavares, da redação de ac24horas
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Em época de chuva, além dos alagamentos, moradores da maioria dos bairros periféricos de Rio Branco convivem com outro problema: ruas intrafegáveis.
Uma das situações mais críticas é a do bairro Jorge Lavocart. Nas ruas Nove, Trípole, Primavera e Eldorado, a velha tradição de amarrar sacola nos pés, é coisa normal para os moradores.
“Rapaz, aqui não passa nem sapo acorrentado”, diz o lojista Vilmar Assis, morador na Rua Primavera. Segundo Vilmar, recentemente, o governo fez um trabalho de raspagem no acesso, “mas a situação ficou pior”, diz.
Vilmar tem uma moto, mas com o veículo não consegue chegar em casa, por causa do atoleiro. Ele como a maioria dos moradores das ruas transversais do Jorge Lavocart, deixa sua moto estacionada na rua principal do bairro. “Ela fica aqui a noite todinha, e eu fico com medo de roubo, mas fazer o quê se não dá pra entrar. É se arriscar mesmo”, reclama o lojista.
O governo do estado começou a intervir no bairro por meio do Programa Ruas do Povo. Porém o que os moradores mais reclamam é que o trabalho poderia ter sido feito bem antes para que nesta época de chuva os transtornos não fossem tantos, como ocorrem agora.
“É… Eles só fazem nessa época para dizer que estão fazendo. A eleição tá aí. Porque não fazem na época do verão? Agora ta aí essa porqueira”, dispara o serralheiro Delmiro Nunes dos Santos.