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É ele, depois ele outra vez!

É bacana o senador Alan Rick intervir por doentes junto a hospitais de fora do Estado por vagas, mas não é legal aparentar que o movimento e a boa vontade é apenas dele. Existe todo um trabalho da equipe de saúde do Estado do Acre para pagar a vaga, pagar o transporte aéreo, dar o suporte financeiro e psicológico para a família. É como se o senador Alan Rick esquecesse dos profissionais que carregam o piano. Fica feio, senador!


Palavras do Calixto:

“Temos um acordo judicial que suspendeu a reintegração e vamos construir 224 unidades habitacionais. Serão 224 famílias beneficiadas e não será um grupinho de moradores que impedirá isso. Projeto já aprovado na Caixa pelo programa Minha Casa, Minha vida/ modalidade entidades”.


E agora, Edvaldo?

A pergunta que não quer calar circula na Aleac. O líder da oposição, deputado Edvaldo Magalhães, considera a criação do cargo de secretário-adjunto de Turismo ilegal e afirmou que procuraria o Tribunal de Contas do Acre para que a Corte se posicionasse. Mal sabia o comunista que o cargo era para a esposa do conselheiro Cristovam Messias. E aí, Edvaldo, vai alegar ilegalidade ainda?


Eu sei…

Enquanto isso, o governador Gladson Cameli afirmou recentemente que o cargo de secretário adjunto de Turismo seria ocupado por um nome técnico. No entanto, a nomeação acabou recaindo sobre a esposa de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Segundo o governador, não houve indicação política — mas, convenhamos, o resultado deu no mesmo.


Partido

A audiência pública organizada pela Associação dos Moradores e Produtores Rurais de Epitaciolândia e Brasiléia (Amopreb) para discutir a revisão do Plano de Utilização da Resex Chico Mendes é exemplo do que não deve ser feito. Partidarizou-se o assunto. Um instrumento legítimo, com forte adesão dos trabalhadores, mas que não teve participação de todas as instituições envolvidas. Virou palanque para o proselitismo barato de parlamentares e os lugares comuns de sempre.


ICMBio

Por outro lado, o ICMBio oferece demonstrações de que não está entendendo a complexidade do problema. Marcou para os dias 2 e 3 de dezembro, no auditório da Livraria Paim, um encontro com o Conselho da Reserva para debater o assunto. Se for apenas um encontro prévio do conselho antes de encarar o povo, vá lá! Mas se o ICMBio quiser resolver a situação achando que as ideias iluminadas vão sair de um debate seletivo em auditório de livraria, está muito enganado. A legitimidade está na participação popular.


Cacau

O Acre entra atrasado na cadeia produtiva do cacau. Atrasado, mas tem o mérito de escolher um produto em ascensão. O Brasil produz cerca de 200 mil toneladas anuais de cacau. A demanda interna é de 300 mil toneladas. O Governo Federal estabeleceu meta de 400 mil toneladas até 2030.



Acre

Quer dizer que lugares como o Acre, onde a produção ainda está desorganizada, têm tudo para contribuir para a meta ousada de dobrar a produção nos próximos quatro anos? Entra atrasado, mas tem jeito. É preciso acreditar nisso.


É bom, mas é ruim…

O Tribunal de Justiça do Acre resolveu investir nos estudos da galera do nível médio e fundamental! A nova resolução do TJAC criou um auxílio-educação de R$ 700 pra quem quiser encarar o curso de Direito. Mas calma: nada de moleza! Quem receber o benefício precisa provar matrícula, manter as contas em dia e continuar no cargo pelo mesmo tempo em que recebeu a ajuda. Quem sair antes, devolve o dindim!


SUS da Ater

A rapaziada do Governo Federal está vulgarizando a ideia de “Sistema Único”. Agora, o Ministério do Desenvolvimento Agrário quer criar o “SUS da Assistência Técnica e Extensão Rural”. O aspecto positivo é que, do ponto de vista administrativo, vê-se como foi acertada a criação do SUS.


Café

O produtor acreano Jorge Souza, da Reserva Chico Mendes, palestrante na Semana Internacional do Café, leva o exemplo de uma cafeicultura sustentável e mostrando como o Acre se insere na bioeconomia com qualidade e responsabilidade ambiental. Isso em um governo de direita…


Educação

O Acre foi contemplado com um projeto no AfirmaSUS, programa federal que distribui 1.600 bolsas e investe R$ 12 milhões em ações afirmativas na área da saúde, reforçando a presença amazônica em políticas de diversidade e permanência estudantil.


Consciência

A Ufac realiza o 8º Novembro Negro, com atividades voltadas ao debate étnico-racial e valorização dos saberes afro-brasileiros e indígenas, fortalecendo o papel da universidade como espaço de resistência e promoção da igualdade racial.


Rodovia

Em outros eventos, o deputado federal, Zé Adriano voltou a destacar a situação crítica da BR-364 e cobrou maior integração nas obras do DNIT, mesmo após o investimento federal de R$ 830 milhões entre 2023 e 2024, apontando falhas na execução e risco à logística regional.


Recursos

Olha só isso: o Acre inicia novembro com cenário político marcado pela polarização entre governo estadual e oposição, especialmente sobre obras e recursos federais. A gestão Camelí tenta consolidar sua imagem com inaugurações e anúncios de investimentos, mas enfrenta críticas de setores que apontam lentidão em políticas estruturais e descentralização insuficiente.


Mobilização

O que se sabe é que partidos e lideranças oposicionistas intensificam mobilizações em municípios estratégicos, buscando desgaste da gestão atual antes do ciclo eleitoral. Dizem que apesar do protagonismo do governo em anúncios de saúde e infraestrutura, a percepção de população sobre efetividade das políticas ainda é desigual, abrindo espaço para debates acalorados nas próximas semanas.


Rondonização

Bocalom volta a contrapor o modelo da Florestania ao de Rondônia, defendendo que o Acre deveria ter seguido o caminho agrícola e produtivista do vizinho. O argumento simplifica um processo histórico complexo, ignorando variáveis econômicas, ambientais e federativas que também moldaram o atraso acreano.


Comparações

Ao idealizar Rondônia como exemplo de prosperidade, o prefeito omite custos sociais e ambientais do modelo rondoniense — um dos mais desmatados do país. A proposta de “rondonizar o Acre” repete a lógica de dependência de commodities que o próprio Acre tenta superar com base em diversificação e inovação.



Simplificações

A crítica à Florestania ignora que o projeto original nunca teve tempo e meios plenos de execução. Bocalom propõe um retorno ao “produzir para empregar”, mas não esclarece se isso geraria empregos sustentáveis ou apenas reproduziria a desigualdade e o colapso ambiental que ele usa como contraponto.


Contrastes

Mas apesar da arrogância e dos equívocos, o prefeito de Rio Branco exorta a uma reflexão. Só para exemplificar, em 2014, segundo a Cielo, o Acre liderou o crescimento do varejo em 2014, mas o avanço de 8,7% não se traduziu em melhoria duradoura. Uma década depois, o estado figura entre os mais pobres do país, revelando que expansão do consumo sem base produtiva sólida tem efeito passageiro.


Contrastes II

Enquanto naquele ano o Acre crescia mais que São Paulo e Santa Catarina em vendas, Rondônia se consolidava com menor desemprego e base agroindustrial. O contraste mostra que dinamismo no comércio não substitui diversificação econômica nem políticas de geração de renda sustentável. É só um exemplo e, por esse prisma, Bocalom está correto.


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