Presentemente, cuidar da nossa segurança pública, tornou-se a prioridade dos nossos detentores de poder.
Na tríade: saúde, educação e segurança pública, as três principais responsabilidades, não apenas dos nossos governantes, sim e também, a de todos àqueles que politicamente nos representam, onde quer que estejam instalados, a nossa segurança pública, ou mais precisamente, a nossa segurança vem sendo a pior avaliada. Melhor dizendo: nossa insegurança pública.
Isto não quer dizer que a nossa saúde e educação pública já atingiram níveis plenamente satisfatórios, mas sim, que já alcançaram alguns avanços, mas em relação a nossa segurança pública a situação do nosso país só tem piorado, e o mais grave, não se tem notícia de um diagnóstico capaz de reverter à trágica que nos encontramos.
No nosso país, apenas quando acontece uma carnificina humana, a exemplo da que aconteceu recentemente no Estado do Rio de Janeiro, as preocupações com a nossa segurança pública ressurgem. Mas como diz na gíria: “tudo acaba ficando como dantes no quartel de Abrantes.
Como os integrantes das nossas organizações criminosas só têm crescido e se expandido, quando o CV e o PCC não se fazem presente em alguns dos nossos Estados, neles encontramos àqueles que aderem as suas práticas e estabelecem as mesmas práticas. Não por coincidência, no nosso Estado, infelizmente, já dispomos de uma organização genuinamente acreana, a chamada Bonde dos 13.
Como num país politicamente radicalizado e polarizado, para se chegar a um denominador comum, dificilmente se consegue, em relação a nossa segurança pública, por incrível que pareça isto está acontecendo no nosso país.
A mais recente carnificina humana ocorrida no do Estado do Rio de Janeiro só será a última se todas as nossas instituições, e em todos os níveis, se alinharem e com o mesmo propósito, do contrário, outras virão, isto porque, as sementes criminosas que restaram, voltaram a ser replantadas, até porque, as teimosias dos criminosos permanecerão.
No nosso Congresso Nacional, muito vagarosamente, e diria até, engaveta, a PEC da nossa segurança não anda, e quando anda, a passo de tartaruga, muito devagar.
A presente disputa é resultado do não entendimento entre à presidência da nossa República e de um razoável número de governadores, como se a solução desejável, dependesse dos seus exclusivos interesses.
Por fim, e em definitivo, combater as organizações criminosas, é caminhar numa estrada bastante longa, portanto urge que seja dado o primeiro passo.









