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Pai e filho são presos por tentativa de homicídio e posse ilegal de arma

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Dois homens, de 52 e 27 anos (pai e filho), foram presos na madrugada desta sexta-feira, 24, por uma guarnição do 8º Batalhão da Polícia Militar do Acre (8º BPM/PMAC), na zona rural do município de Sena Madureira, por tentativa de homicídio, posse ilegal de arma de fogo, entre outros crimes. Uma espingarda calibre .28 e dois rádios comunicadores foram apreendidos durante a ação.


A equipe policial foi acionada via Copom e, ao chegar no local, no km 38 da BR-364, ramal dos Terçados, encontrou a vítima, um homem de 37 anos, acompanhado de sua esposa, que relatou que sua família já vinha recebendo ameaças por parte de dois indivíduos e que na noite de quinta-feira, 23, ao retornar do trabalho, foi surpreendido pela dupla, que o aguardava à beira da estrada.


Ainda segundo o relato da vítima, houve uma discussão que evoluiu para agressões físicas contra o casal e que, orientados por um vizinho, se retiraram do local. Em seguida, um dos homens (o filho) correu até sua residência, pegou uma espingarda e efetuou dois disparos em sua direção, mas que não foi atingido. A vítima disse ainda que o indivíduo de 27 anos se autoproclama líder de uma organização criminosa que atua na localidade e que teria influência direta de membros do estado do Mato Grosso.

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A guarnição deslocou-se até a residência dos acusados, e com autorização, entrou e localizou a espingarda calibre .28, além de quatro munições calibre 28. Ao serem comunicados que deveriam acompanhar a guarnição até a delegacia para esclarecimentos, um deles passou a proferir ofensas, palavras de baixo calão e depreciativas contra uma policial feminina e os demais integrantes da guarnição. Ao tentar agredir a equipe policial, foi necessário o uso progressivo da força e de “spray de pimenta” para contê-lo.


Durante o trajeto até a delegacia, o conduzido repetia que “era pra ter acertado os tiros na vítima”, vangloriava-se de sua suposta vinculação a faccionados do Mato Grosso, ameaçava o comandante da guarnição, chegando a cuspir em seu rosto, dizia que “a delegada e o juiz não servem pra nada, pois as leis são ao meu favor” e que “logo estaria solto nas ruas”, além de insinuar que os policiais militares estavam “comprados”, que a vítima teria pago para prejudicá-lo.


Ambos foram entregues à Delegacia de Polícia Civil, juntamente com a arma apreendida e rádios comunicadores, supostamente utilizados para facilitar a fuga após os disparos, que foram localizados e apreendidos durante as diligências.


Com informações da PCAC


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