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Urnas eletrônicas

Como as referidas urnas são confiáveis e vieram para ficar, acusá-las de fraudável prejudica nossa democracia.  


O sistema bancário, justamente por sê-lo, no nosso país e no mundo inteiro, o mais cobiçado pelos fraudadores, em razão da sua comprovada eficiência e segurança, não apenas se mantém como vem sendo, cada vez mais seguro e confiável. De igual modo, os sistemas de segurança dos países, particularmente, dos EUA, da China e da Rússia, por sê-los àqueles que, volta e meia, direta ou indiretamente, envolvem-se em guerras.


Em relação às urnas eletrônicas, àqueles que as acusam de fraudáveis, só assim procedem porque se movem dos mais subalternos interesses, diria até, porque são, aí sim, fraudadores da boa-fé e da efetiva segurança que as urnas eletrônicas proporcionam.


Neste particular, o ex-presidente Jair Bolsonaro, seus quatro filhos e uma das suas ex-esposas já obtiveram mandatos eletivos através das urnas eletrônicas. Nas eleições de 2018, quando veio se eleger presidente da República, os seus resultados advieram das mesmíssimas urnas.


Nas eleições de 2022 os governadores das nossas principais unidades federadas sagraram-se vitoriosos, via urnas eletrônicas. Reporto-me àqueles que foram eleitos nos seguintes Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Brasília, todos defendendo a reeleição do então presidente Jair Bolsonaro, embora tiveram que engolir, a seco, a eleição do candidato Lula para cumprir um 3º mandato presidencial, algo jamais acontecido no nosso país desde a proclamação da nossa República.


Entretanto, na maior “cara de pau”, os chamados bolsonaristas, à frente, o próprio derrotado, Jair Bolsonaro, decidiram acusar as urnas de terem sido fraudadas. Como assim, se entre os governadores acima citados, nenhum deles acusou que sua eleição resultara de fraudes?


Como a próxima e as nossas futuras eleições irão utilizar as mesmas urnas eleições, e certamente, ainda mais seguras, a nossa própria justiça, e em particular, a nossa justiça eleitoral, não poderá permitir, quem quer que seja, acusá-las de fraudáveis. Do contrário, para uma minora dos nossos eleitores a sua eficiência continuará sendo questionada.


Se quem acredita que a terra é plana está redondamente enganado, quem acusa que as urnas eletrônicas de fraudáveis, igualmente. Portanto, àqueles que as acusam de fraudáveis, conspiram contra a nossa própria democracia. A propósito, somente os candidatos derrotados, não todos, assim ousam se comportarem.


Nada contra as lamúrias dos candidatos derrotados, conquanto os mesmos não agridam as nossas instituições, tampouco as urnas eletrônicas, justamente por sê-las 100% seguras e confiáveis.