As denominações “direita e esquerda”, nos seus extremos, só prejudica nossa própria democracia.
Sou de direita e não abro. Esta expressão contraria a nossa e qualquer democracia. Portanto, quando alguém se diz de esquerda ou de direita, esquece o que dizia o filósofo Aristóteles: “A virtude está sempre no meio”.
Se a melhor forma de se prevê o futuro é criá-lo, eis a principal diferença entre viver e existir. Quão bom seria se, ao invés de apenas existirem, os radicais de direita e de esquerda passassem a viver. Presente e futuramente continuarei repetindo: quão bom seria se os nossos representantes políticos não tivessem aderido à odiosa e radical polarização política que ora nos metemos.
Reporto-me aos seus recorrentes vícios, já que os mesmos impedem, até mesmo, que as suas parcas virtudes se manifestem, apenas os seus vícios. Os radicais, sejam de direita ou de esquerda, não se preocupam com o futuro, sim e tão somente, com o agora.
A luta do bem contra o mal vem de muito longe, particularmente, as guerras, estas sim, os símbolos máximos da desumanidade. Daí os meus louvores ao presidente Donald Trump a sua tentativa de pôr fim, e em definitivo, a guerra entre Israel e palestinos. Lamentavelmente, as guerras entre estes dois povos, ao longo dos tempos, vão e voltam. Para tanto basta que relembremos quantas já ocorreram desde o ano de 1946, quando da instituição do Estado de Israel.
Quantos bilhões e bilhões, diria até trilhões e trilhões de dólares já foram torrados, à pretexto de futuras guerras. A única guerra que se faz urgente e necessária, portanto, a mais importante será àquela que visar combater a miséria e a fome de mais de um bilhão de miseráveis que habitam o nosso planeta.
Em sendo uma das mais antigas e persistentes guerras, a de Israel contra os palestinos, se ao seu encerramento, o presidente Donald Trump passar a contribuir com o fim da guerra Rússia/Ucrânia e outras mais que ainda existem e ou que estão sendo esboçadas, nada mais meritório que ofertá-lo o prêmio Nobel da Paz, seu maior desejo.
Se quando os ricos fazem as guerras, são sempre os pobres que morrem e quando os poderosos as fazem, são os mais fracos, bem dizia Pablo Neruda: “Os poetas odeiam o ódio e fazem guerra a guerra”. Bem mais preciso foi Benjamin Franklin, ex-presidente dos EUA quando assim se pronunciou: “Nunca houve uma guerra boa e nem uma paz ruim.
A despeito dos seus espíritos guerreiros, isto equivocadamente, pois a referida guerra vinha se dando não entre Israel e o Hamas e não entre israelenses e palestino. ira da paz.