Os assaltantes levaram oito joias de “valor patrimonial inestimável valor patrimonial do Museu do Louvre, incluindo a tiara da imperatriz Eugênia e dois colares, informou o governo francês.
O Ministério da Cultura francês confirmou, em comunicado, que um nono item, a coroa da imperatriz Eugênia de Montijo (1853-1870), mulher de Napoleão III, foi deixada para trás durante a fuga dos assaltantes. Estão sendo avaliados possíveis danos ao objeto.
“Duas vitrines de alta segurança foram alvo do assalto”, acrescentou.
De acordo com a procuradora de Paris, Laure Beccuau, o grupo era composto por quatro homens com os rostos cobertos, que fugiram “em scooters de alta potência” após o roubo.
As autoridades investigam a existência de possíveis “patrocinadores ou agentes internos” ligados ao crime.
“Tudo isto demonstra preparação”, afirmou Beccuau à rede de TV francesa BFMTV, acrescentando que, embora não se descarte uma possível interferência estrangeira, essa “não é a hipótese preferida”.
Entre as linhas de investigação, as autoridades consideram a possibilidade de o roubo ter sido encomendado por um colecionador privado ou de ter como objetivo o desmantelamento das peças para venda das pedras preciosas individualmente.
O Ministério da Cultura francês classificou o furto como “um golpe no patrimônio francês” e destacou que as joias roubadas “fazem parte da história e da identidade cultural da França”.
A polícia de Paris lançou uma operação de grande escala para identificar e capturar os assaltantes, enquanto o Louvre permanece parcialmente fechado ao público até nova avaliação de segurança.