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Site AM POST pública planos de adolescentes de colégio militar para matar alunas

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Na última semana, uma grave denúncia envolvendo alunos do Colégio da Polícia Militar do Amazonas (CMPM 5), localizado no bairro Parque das Laranjeiras, zona centro-sul de Manaus, tomou grandes proporções após pais de alunas relatarem ameaças e atos de difamação realizadas por outros estudantes em um grupo de WhatsApp.


O caso, que envolveu inicialmente quatro menores com idades entre 14 e 16 anos, e com as iniciais  J.F, P.L, I. e V.M já está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI).


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Tudo começou com o vazamento de prints e áudios de conversas de um grupo criado pelos próprios alunos, onde meninas da escola eram alvos de ataques cruelmente coordenados. As conversas no WhatsApp revelaram uma série de ataques pessoais, incluindo difamação e ameaças. Os infratores se aproveitaram de um link malicioso, que ao ser clicado pelas vítimas, ativava a câmera do celular e tirava uma foto das meninas, sem seu consentimento, enviando a imagem diretamente ao grupo. Uma dessas fotos foi divulgada no grupo de forma humilhante, acompanhada de comentários maldosos sobre a aparência física das alunas.


Em um dos áudios que vazaram, um aluno chegou a comparar uma das meninas a um boneco “Fofão”, chamando-a de “bochechuda” e ainda fazendo comentários de baixo calão, afirmando que a jovem possuía “mau cheiro nas partes íntimas”. Essas falas explícitas de desprezo e humilhação mostram o grau de agressividade e crueldade por parte dos estudantes, além de evidenciar uma clara violação da privacidade e da dignidade das vítimas.


Entretanto, o caso assume uma gravidade ainda maior quando, em outro áudio, um dos alunos é ouvido fazendo planos de violência extrema contra as meninas. O estudante, que aparentemente tem intenção de matar pelo menos quatro das vítimas, detalha, de forma perturbadora, como pretende mutilar os corpos delas.


“Vou começar arrancando a bochecha da A., depois eu corto o cabelo da N., ai eu tiro os olhos da K. e depois tiro a barriga da J.”, diz o estudante no áudio divulgado em meio a conversa.


A direção do Colégio da Polícia Militar do Amazonas, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.


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