A música brasileira está de luto com a partida do cantor Agnaldo Rayol, que morreu na manhã de segunda-feira, 4, aos 86 anos, após sofrer uma queda em sua casa, em São Paulo. O veterano caiu, bateu a cabeça e chegou a ser internado no Hospital HSANP, localizado no bairro de Santana, zona norte da capital paulista, mas acabou não resistindo e vindo a óbito.
O velório de Rayol aconteceu nesta terça-feira, 5, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e seu corpo foi sepultado no Cemitério Gethsémani, no bairro do Morumbi, zona Sul da cidade.
Considerado um dos ícones da música brasileira, Agnaldo Rayol era conhecido por sua voz marcante. O artista começou a carreira aos 5 anos, quando participou de um programa de Renato Murce na Rádio Nacional.
Agnaldo também chegou a atuar. Ele estreou nos cinemas aos 12 anos, com o filme Também Somos Irmãos. Participou de 14 filmes e lançou 56 discos, o último deles em 2011, O Amor É Tudo.
Com a morte de Agnaldo Rayol, começaram os questionamentos de como ficará a situação da herança do cantor, que não deixou filhos vivos. Há alguns anos, ele contou que teve um bebê aos 18 anos, mas a criança acabou não resistindo após alguns dias do parto. Portanto, não há descendentes legítimos para ficarem com sua fortuna.
Segundo a lei brasileira, a herança de uma pessoa sem filhos irá metade para seu cônjuge – nesse caso a esposa do cantor, Maria Rayol – e outros parentes que ainda estão vivos, como pais, irmãos, avós e bisavós. No caso do artista, provavelmente a herança será dividida entre a esposa e seu único irmão vivo, Ronaldo Rayol.