A gestão pública não pode e não deve se basear apenas em cima da fria lei. A coluna diz isso em relação ao caso das famílias que estão sendo obrigadas a deixar suas casas construídas em uma área pública na Cidade do Povo. Se a justiça deu ganho de causa, não há o que se discutir, mas o governo não pode deixar as pessoas a mercê da sorte. Afinal, se estão no local há mais de dez anos, é porque o próprio governo foi negligente.
Desabafo
O desabafo do governador Gladson Cameli durante a inauguração das obras da AC-405 em Cruzeiro do Sul, tem como pano de fundo a demora na execução dos recursos provenientes do OGU. Para se ter uma ideia, durante o evento, foi assinada ordem de serviço de R$ 18 milhões de emendas do tempo em que Mailza Assis ainda era Senadora. Já se passaram seis anos e a execução, segundo Sula Ximenes, por causa do inverno, só acontece a partir do verão do ano que vem.
Dedo do Zero Um
A ação em torno da projeção do nome de Mailza Assis rumo ao Palácio tem o dedo do governador Gladson Cameli, que costuma dizer não brincar com números. O chefe do executivo quer, até o meio do ano que vem, saber a temperatura (leia-se viabilidade) da pré-candidatura da atual vice-governadora.
Trem de pouso recolhido
Na contramão do Palácio Rio Branco, o prefeito Tião Bocalom recolheu o trem de pouso. Passada a euforia dos resultados das urnas, o bolsonarista não afirma mais que é candidato ao governo em 2026. A estratégia é evitar que sua segunda gestão se transforme em uma grande vidraça antes do tempo.
Qual é o problema?
Não tem outro nome para o anúncio de que o tal do elevado da Dias Martins, que seria entregue dois dias antes da eleição, do que estelionato eleitoral. Como uma obra que já estava pronta, já se vai para quase um mês do pleito e ainda não foi entregue. Quer dizer que só descobriram que não estava pronta horas antes da entrega? Quanta falta de vergonha.
Apagando a luz
Quem vai apagar a luz e fechar a porta do PDT? Luiz Tchê não será. Fazendo charme entre Progressistas e União Brasil, deve deixar a nora sozinha passando a flanela nas três letras.
Nem Jesus
Nem Jesus Sérgio e nem mais ninguém de relevância política deve ficar. Michelle Melo deve reforçar a chapa de gigantes que será formada no MDB. Triste fim para os trabalhistas acreanos.
Cartão de visita
O presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), José Adriano, que vira deputado federal a partir de janeiro, está fazendo visitas institucionais, ouvindo prefeitos e fechando parcerias para 2025. Apesar de ser estreante em mandato, os primeiros passos estão corretos. Parece ser um bom início de caminhada na política.
Bagagem
O futuro deputado federal José Adriano se reúne em Brasília com o prefeito eleito Gerlen Diniz para projetar a aplicação das emendas no orçamento de 2025. Adriano chega na esfera federal com uma ampla bagagem de conhecimentos científicos produzidos com participação de doutores da Ufac, pelo Fórum de Inovação e desenvolvimento da Fieac.
Réveillon na Arena
O show da virada de ano será novamente no estacionamento do Arena da Floresta. Ainda não foi divulgada a atração nacional que entrará no palco após a contagem regressiva para 2025, porém, estado e município definiram uma festa única, com muito confete e serpentina.
O oposto
O atual secretário de meio ambiente, Leonardo Carvalho, ao contrário de Julie Messias, adora um holofote. É preciso avisar ao gestor que poses de selfies não resolvem o caos ambiental que o estado, a exemplo do país, vive atualmente. Será que Carvalho pleiteia algum cargo no parlamento?
Plásticos
Estudo assinado pela UFMT apresenta um dado preocupante: foram encontrados resquícios de plásticos em 67, das 68 amostras de peixes pesquisadas. A presença de microplásticos provenientes de centros urbanos tem contaminado tudo: dos rios e mares, à mesa.
