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Tanízio abre o jogo sobre os bastidores do MDB na eleição

Foto: Agência ALEAC/reprodução

O VICE-PRESIDENTE do MDB, deputado Tanízio de Sá, foto, revelou esta semana em conversa com o BLOG, os bastidores do partido e os erros cometidos, na última eleição municipal. Na sua avaliação, o primeiro grande erro partiu do diretório municipal de Cruzeiro do Sul, que quebrou o acordo pelo qual o MDB indicaria o vice na chapa do prefeito Zequinha Lima(PP); e na contrapartida, o PP indicaria o vice na chapa do candidato Marcus Alexandre (MDB). O outro erro para Tanízio de Sá, foi a aliança com o PT e os demais partidos de esquerda, para disputar a prefeitura da capital. “Eu disse várias vezes para o Marcus Alexandre que isso prejudicaria a sua campanha. Não me ouviram. E o prejuízo foi grande”, destacou o parlamentar. O terceiro erro, foi na sua visão a escolha da Marfisa Galvão (PSD) como vice-prefeita na chapa, que não trouxe nenhum somatório para a campanha de Marcus Alexandre. Tanízio defende uma renovação nos quadros do MDB, atraindo lideranças de outros partidos para a eleição de 2026. “Vou terminar minha carreira política no MDB, vou lutar por uma renovação e que o partido não faça qualquer aliança com o PT ou outro partido de esquerda em 2026”, disse Tanízio. O parlamentar se disse disposto a colocar o seu nome como opção para comandar o MDB, neste processo de renovação que defende.


A MALDIÇÃO DA PMRB


COM a derrota na eleição deste ano, o MDB emendou quatro décadas sem comandar a prefeitura da capital. Perdeu com Fernando Melo, Eliane Sinhazique, Roberto Duarte e Marcus Alexandre. Sempre perdendo de capote para os seus adversários.


NÃO SOMOU


NAS avaliações dos vereadores eleitos Eber Machado (MDB) e Neném Almeida (MDB), a presença da Marfisa Galvão (PSD) na vice de Marcus Alexandre, não somou nada na chapa. E a aliança com o PT derrotou o Marcus Alexandre (MDB). Disseram que sentiram a rejeição na campanha.


TEMPO A FAVOR DO ZEQUINHA


O PREFEITO de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, ganhou com uma diferença pequena da Jéssica Sales (MDB). Mas, na política, quem faz a história é quem vence. Não é quem perde. Zequinha tem o tempo ao seu favor para melhorar a gestão e conquistar o eleitorado que votou contra ele. Terá 4 longos anos.


ELEITORADO FIEL


O MARCUS ALEXANDRE – mesmo na derrota – se firmou como um político com liderança e votos pessoais. Teve os mesmos 30% do eleitorado que teve em 2018, na eleição deste ano para a prefeitura da capital. Se firmou como a grande liderança da oposição.


FORA DE COGITAÇÃO


PELO que se ouviu das maiores lideranças do MDB, está fora da mesa para a eleição de 2026, uma coligação com o PT. “Foi um erro a aliança nesta eleição, ao longo da história sempre estivemos em palanques opostos”, comentou com o BLOG o presidente do MDB, Flaviano Melo.


CHUTEIRA PENDURADA


EM CONVERSA com o BLOG, o presidente do MDB, Flaviano Melo descartou ainda qualquer possibilidade de ser candidato a deputado federal em 2026. Para ele, a sua carreira parlamentar está encerrada. Vai apenas cumprir o restante do mandato na presidência do partido.


BEM POSICIONADO


MESMO tendo eleito apenas o prefeito de Santa Rosa, ainda assim, o MDB saiu bem posicionado no cômputo geral dos votos. Só ficou atrás do PP e PL.


BLOCO DA ESQUERDA


PELO que tenho ouvido, o Jorge Viana vai ter que montar a estrutura partidária de apoio à sua candidatura ao Senado em 2026, apenas com os partidos do bloco da esquerda. A seu favor, pesa ter votos além dos muros do PT. Não sei se decisivos para sua eleição, numa disputa que será dura.


REPENSAR O FUTURO


QUEM terá que repensar o seu futuro político com prudência, é o ex-deputado Jenilson Leite (PSB). Disputar eleições majoritárias sem estrutura – como para senador e prefeito – lhe custaram duas derrotas marcantes. Podia ser hoje um deputado federal. Na política não se age pela emoção, mas pela razão.


O PODER É AFRODISÍACO


O PREFEITO Mazinho está apostando as suas fichas em ter eleito uma bancada numerosa de vereadores, que em tese garantirá uma forte oposição à gestão do futuro prefeito Gerlen Diniz (PP). Não apostaria na unidade dos vereadores do seu grupo, o poder é um afrodisíaco que costuma ser irresistível. É o jogo do poder.


VALE É GANHAR


ESSA história de lamentar por perder uma eleição por poucos votos, serve apenas como consolação a quem foi derrotado. Na política, o que vale é ganhar, seja apenas por um voto de diferença. O resto é figuração.


DONO DAS CARTAS


DEPOIS da declaração do presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, de que Márcio Bittar é apenas um senador do partido; mas quem comandará a sigla no Acre como candidato ao governo e articulador de alianças para 2026, é o senador Alan Rick (UB), este ficou como dono das cartas do União Brasil no estado.


TEMPO SUFICIENTE


ALAN RICK foi um bom deputado federal e, também, cumpre um mandato produtivo no Senado, e terá dois anos para montar um arco de alianças dos partidos de direita em torno da sua candidatura. Talvez, por ser jornalista, Alan Rick é o parlamentar que melhor divulga seu mandato. Tem trânsito livre na categoria. Sabe fazer política.


ENTRADA CERTA


É questão de tempo o senador Márcio Bittar (UB) anunciar a sua filiação no PL, onde já se encontra seu maior aliado, o prefeito Tião Bocalom. Quer disputar a reeleição no mesmo partido do Bolsonaro.


DEU NA VEJA


O PT saiu derrotado no somatório geral da última eleição municipal, mas continua reinando no Nordeste. Deu na VEJA que: “80% dos prefeitos da sigla foram eleitos em cinco estados do Nordeste. Até agora, o PT ganhou as prefeituras de 248 municípios e está em nona colocação entre as siglas que mais conquistaram prefeituras”.


SAIU ZERADO DE PREFEITOS


NO ACRE, onde sempre elegeu muitos prefeitos, o PT não conseguiu conquistar uma prefeitura. A única que ainda tinha, em Xapuri, perdeu na campanha passada. Na capital, o PT fez apenas um vereador na bacia das almas, com uma baixa votação.


TRANSPARÊNCIA É ESSENCIAL


O MINISTRO do STF, Flávio Dino, age de forma correta ao condicionar a liberação das emendas PIX à prestação de contas das que foram liberadas, e que não se sabe como foram aplicadas. Transparência é essencial na gestão pública.


A POLÍTICA TEM CICLOS


O PT, que governou o Acre por 20 anos, não tem hoje um nome que se possa dizer ter densidade eleitoral, para disputar o governo em 2026, com chance de vitória. Não renovou.


DISPUTA DESLEAL


CADA deputado federal recebeu 2 milhões de reais do Fundo Eleitoral do seu partido, quando disputou a última reeleição. Em 2026, quem estiver no mandato não receberá menos de 3 milhões de reais de cota. O que torna desleal a disputa com os candidatos a deputado federal sem mandato.


RECURSO NÃO FALTOU


O PP ganhou 14 prefeituras com o mérito. Mas, recursos do partido não faltaram para a eleição. A direção nacional do PP liberou 4 milhões de reais para cada um de seus três deputados federais do Acre, para aplicar na campanha, nos seus candidatos a prefeitos e a vereadores.


FRASE MARCANTE


“O ocioso é como relógio sem ponteiros: inútil se caminha ou se está parado”. William Cowper.


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