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As pedras da disputa de 2026 começaram a ser mexidas

A DECLARAÇÃO do prefeito Tião Bocalom feita esta semana no programa “Bar do Vaz,” em que não descarta disputar o governo em 2206 e diz não ter compromisso de apoiar a candidatura do senador Alan Rick (UB) a governador, foi a primeira mexida importante nas pedras do tabuleiro da eleição para o Palácio Rio Branco. Para quem acompanha os bastidores da política da taba, a declaração não chega a ser surpresa. O grupo do entorno do Bocalom não esconde que o desenho que pretendem para 2026, é o de ver o prefeito candidato ao governo; tendo Gladson Cameli e Márcio Bittar, para as duas vagas de senador. Mas há uma pedra no caminho, no caminho há uma pedra – já disse o poeta – e se chama Mailza Assis. Ela assumirá o governo no início de 2026, quando o governador Gladson se afastará para disputar o Senado. O PP tem hoje 14 prefeitos. A Mailza com este cacife partidário e com a chave do cofre em 2026, abrirá mão de brigar por um mandato de governadora, para limpar caminho para a candidatura de Tião Bocalom? É a pergunta que fica no ar. Neste contexto, quem, também, se manifestou sobre a fala de Tião Bocalom, foi o senador Alan Rick (UB): “Vamos deixar eles acharem que estão por cima da carne seca. É natural este momento de soberba da vitória. Bocalom é assim mesmo… Tem muita água a rolar debaixo dessa ponte”. O cenário mostra que, no Acre, termina uma eleição e já se emenda na outra. Este é o jogo que será jogado.


VARIANTE DA DISPUTA


IMPORTANTE figura que integra o grupo que ganhou o poder na eleição para a PMRB, me disse ontem que o desenho ideal seria a Mailza Assis (PP) não assumir o mandato de governadora após a saída do Gladson e ser vice do Tião Bocalom, na chapa que disputará o governo em 2026. Neste caso, Alysson Bestene assumiria a PMRB e quem ficaria no governo na eleição, seria o presidente da ALEAC, deputado Nicolau Júnior (PP). Há muita conversa a acontecer até 2026.


COMBINARAM COM OS RUSSOS?


NA COPA DO MUNDO de 1958, durante a preleção do técnico Vicente Feola no jogo Brasil x União Soviética; este virou para o ponteiro Garrincha, e disse: você dribla o lateral; depois dribla o zagueiro, e faz o gol. Na sua simplicidade, Garrincha pergunta: Professor, o senhor já combinou com russos? E para se perguntar aos que defendem a ideia: já combinaram com a Mailza?


QUEBROU O DISCURSO


A NOTA OFICIAL da direção nacional do PT de que Marcus Alexandre (MDB) era o candidato do partido. A declaração no dia da votação do Jorge Viana, que o Marcus era o nome do PT, quebrou o discurso de campanha do Marcus, de que ele não tinha nem uma ligação mais com o PT. O PT deixou de ser a amante escondida para ser a amante exposta. Agora, não adianta chorar o leite derramado.


NEM TENTE


QUEM não tiver dinheiro para comprar muitos votos, não ouse ser candidato a vereador na capital, porque vai para a balsa. O mínimo de 1 milhão de reais. Teve candidato a vereador de Rio Branco que gastou mais do que isso. O voto se compra, também, com a ameaça de perda do cargo público. E, vai ser o mesmo jogo para a disputa de vagas de deputado estadual e deputado federal em 2026, só que com valores de 2 milhões para cima se quiser ter chance de eleição.


BELOS TRABALHOS


DOIS colegas fizeram um belo trabalho de cobertura jornalística, na campanha de eleição para a prefeitura de Rio Branco: Andreia Oliveira, na assessoria de imprensa do candidato Marcus Alexandre; e o Ton Lindoso, na cobertura do candidato Tião Bocalom. Falo de um assunto que conheço como a palma da minha mão: assessoria de imprensa. Nota 10 a ambos. Não faltou notícia.


DEIXAM O MDB


PELO menos dois ex-candidatos a prefeito pelo MDB, deverão deixar o partido. Estão cuspindo fogo contra a falta de apoio da direção-regional às suas candidaturas. O passado glorioso da sigla não elege ninguém, os dirigentes do MDB não atentaram para isso.


TEMPO QUENTE


O TEMPO deve esquentar em Sena Madureira, com a posse do prefeito eleito Gerlen Diniz (PP). Notícias é que não vão faltar daquelas bandas.


DEU UM PULO


O SOLIDARIEDADE, sob o comando do deputado Afonso Fernandes, deu um pulo no seu crescimento, alcançando 22 mil votos em todo estado na eleição municipal. A sigla está organizada nos municípios do interior, e tem uma meta: eleger um deputado federal em 2026. O feito foi conquistado pelo Afonso, em poucos meses à frente do partido.


FOI GRANDE


O POLÍTICO tem que ser grande, também, na vitória. Tripudiar sobre adversários derrotados, não engrandece ninguém, porque o mundo na política dá muitas voltas. Foi nobre e grande o prefeito Tião Bocalom, de não tripudiar sobre a derrota do seu adversário Marcus Alexandre (MDB).


NEM ELES SE ENTENDEM


O Pastor Silas Malafaia descascou em cima do ex-presidente Bolsonaro, o chamando de “covarde” e “omisso” na eleição para a prefeitura de São Paulo. Bolsonaro, que costuma responder duramente ataques à sua pessoa, desta vez se encolheu. Os filhos que ainda deram respostas tímidas. O castelo está ruindo.


NÃO TEVE RESPOSTAS


O CANDIDATO a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB) – se comparado com a do seu principal adversário – fez uma campanha de pedinte. Não teve as respostas financeiras que esperava do MDB e PSD. Ficaram só nas promessas.


NÃO TEM CLIMA


É MUITO difícil que o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) vá se aventurar por uma candidatura de governador em 2026. Tem que buscar um mandato proporcional para solidificar o seu nome. A disputa do governo comporta um financiamento milionário, e isso o Marcus não terá.


BASE MAJORITÁRIA


NÃO sonhem que todos os vereadores eleitos pela oposição serão cáusticos opositores do Bocalom, a maioria será atraída para a base do prefeito, pelos aromas do poder. Assim funciona a política.


SAIU PEQUENO


O MDB, que esperava sair grande desta campanha, saiu nanico, elegendo apenas o prefeito da minúscula Santa Rosa. O MDB ainda age como se fosse o partido que mandava no Acre, quando teve todas as prefeituras. Renovação é essencial na política. Os dirigentes do MDB não entenderam o enredo do samba.


O VENCEDOR FAZ A HISTÓRIA


NA POLÍTICA, não adianta se dizer que perdeu a eleição por poucos votos e se vangloriar disso, porque quem faz a história são os vencedores. Quem perde, nem o vento bate nas costas.


FORTE REAÇÃO


CONVERSANDO com alguns cabeças brancas do MDB, ouvi que uma nova aliança com o PT será vetada em 2026. “Sempre estivemos em palanques separados, esta campanha mostrou que cada um deve continuar de lados opostos”, disse ontem um deles ao BLOG.


RESULTADO VERGONHOSO


A CHAPA de candidatos a vereadores pelo PSD, mal atingiu os três mil votos na capital, um resultado que pode ser considerado como vergonhoso para o partido.


TEVE LADO


GANHAR ou perder faz parte da política. O deputado federal Roberto Duarte (REPUBLICANOS) teve lado na eleição municipal. A política não acolhe os que não têm posição e ficam em cima do muro.


IMATURIDADE POLÍTICA


AO atacar o colunista Astério Moreira por conta da derrota da cunhada Leila Galvão, o deputado Tadeu Hassem (REPUBLICANOS), mostrou imaturidade, que longe de ser uma virtude, não engrandece em nada seu currículo. Espetáculo lamentável. Política não se faz com ódio. É um político jovem, tem muito o que aprender.


FRASE MARCANTE


“As dificuldades são como as montanhas; só se aplainam quando avançamos sobre ela”. Zola.


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