Menu

Pesquisar
Close this search box.

Presidente do TRE diz que fake news não impactaram eleições no Acre graças à imprensa

Durante entrevista concedida ao Bar do Vaz, o desembargador e presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), Júnior Alberto, abordou, nesta terça-feira, 1º, diversos temas relacionados ao andamento das eleições no estado. Em meio às discussões sobre planejamento, inovações logísticas e o papel das redes sociais, o magistrado destacou o comportamento dos candidatos e partidos durante o período eleitoral.


Júnior Alberto observou que, embora algumas críticas entre candidatos fossem mais contundentes, elas não ultrapassaram os limites do aceitável. “Os candidatos têm mantido um nível de crítica ácida, mas nada que desrespeite o adversário ou descambe para algo mais grave. Isso reflete o amadurecimento dos candidatos, principalmente na capital, onde a disputa é mais acirrada”, destacou o desembargador.


Além do comportamento dos candidatos, Júnior Alberto destacou o planejamento e a logística implementados pelo TRE-AC para garantir a lisura do pleito. Segundo ele, desde o ano passado, o tribunal vem trabalhando em parceria com outras instituições e tribunais, introduzindo inovações que facilitam o processo eleitoral. Ele mencionou o uso de helicópteros da Força Aérea para transporte de urnas em áreas de difícil acesso, como o Vale do Juruá.


“Estamos preparados para que as urnas cheguem a todos os locais de votação, mesmo os mais remotos. Tanto as aeronaves quanto as embarcações estão à disposição para garantir o direito de voto de todos os cidadãos, e os mesários estão devidamente treinados”, afirmou.


Outro ponto abordado na entrevista foi o impacto das redes sociais nas eleições e o combate à desinformação. O desembargador ressaltou a criação do Centro de Combate à Desinformação e Defesa da Democracia, inspirado na iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob a gestão do ministro Alexandre de Moraes. Segundo Júnior Alberto, o Acre conseguiu manter o controle sobre a disseminação de fake news, o que contribuiu para um clima eleitoral mais transparente e saudável.


“A imprensa tem sido uma grande parceira na disseminação de informações corretas, e os meios de comunicação no Acre têm colaborado bastante para informar de maneira equilibrada, sem comprometer a imagem dos candidatos”, disse o magistrado.


Júnior Alberto também destacou mudanças logísticas, como o início da votação às 6h e o encerramento às 15h, seguindo o horário de Brasília. Ele frisou que essas mudanças já estão sendo divulgadas para que o eleitorado acreano esteja preparado para a nova dinâmica de horário no dia da eleição.


Em relação à segurança do processo eleitoral, Júnior Alberto destacou a importância do trabalho de inteligência para prevenir ocorrências, lembrando uma ameaça contra uma carreata de uma candidata a prefeito no interior. O desembargador não citou quem seria a candidata no interior: “Recebi um relatório de inteligência dando conta de que haveria uma carreata no interior e que uma facção planejava realizar um atentado contra essa candidata a prefeito. Imediatamente, reuni os juízes de garantias e os delegados da polícia. Traçamos um planejamento, porque a Justiça Eleitoral está imbuída de realizar um processo tranquilo, pacífico e seguro. Não esperamos que algo aconteça, agimos imediatamente”, afirmou o desembargador.


Por fim, o desembargador enfatizou a importância do papel dos mesários, que desempenham uma função essencial no processo eleitoral, e destacou as garantias e benefícios oferecidos a esses voluntários. “A Justiça Eleitoral não faz eleição sozinha. Precisamos da comunidade para garantir que o processo ocorra com transparência e eficiência”, concluiu Júnior Alberto.


Assista à entrevista na íntegra:

video
play-sharp-fill


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido