O Produto Interno Bruto (PIB) do Acre deve crescer 3% neste ano, de acordo com estimativa do banco Santander. Se confirmada a expectativa, o Estado terá crescimento acima do previsto para o PIB brasileiro, de 2% em 2024, e próximo à média da região Norte (3,3%), a de maior crescimento percentual.
Em 2025, enquanto a economia brasileira deve se expandir em 1,8%, a alta prevista para o PIB acreano também é superior: 2,9% – a região Norte tende a ficar em 2,7%. Os números estão em estudo especial que apresenta estimativas do Santander por estados e regiões para o horizonte de 2022 a 2025. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2021.
Nas projeções da instituição para os acreanos, o PIB dos serviços vai avançar 3% neste ano e em 2025. O patamar é um pouco inferior à projeção para a região Norte (3,3%) e superior ao país (2,5%) para 2024. De acordo com informações mais recentes do IBGE, os serviços são o segmento mais importante na economia do Acre, com peso de 83,4% do total.
“Há uma expectativa de taxas de crescimento elevadas para o setor em todos os estados da região, e o Acre está dentro deste contexto, com um recorte de positividade entre o período de 2023 a 2025 e ficando sempre acima da média nacional”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan. A previsão de alta da Região Norte é de 2,6%, em 2025, enquanto a perspectiva da média nacional, no mesmo período, é de 2%.
A indústria, que responde por 8,2% da economia do estado, também vai contribuir positivamente com o PIB acreano em 2024 e 2025, com altas previstas de 3,5% e 3%, respectivamente, calcula o Santander. Os números são acima da média do Brasil (1,4%) e abaixo da região Norte (3,7%) neste ano.
Por fim, para o PIB agropecuário do Acre, o Santander espera um crescimento em 2024 e 2025 de 3% e 2%, respectivamente. Neste ano, a expectativa da média regional é de 2,2% e a nacional é retração de 1%. “Nesse biênio 2024-2025, o Acre deve conseguir um patamar de crescimento superior tanto ao da região Norte, como da média do país”, conclui Couto.