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IFAC realiza estudo sobre os haitianos que estão no Acre

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Um grupo voluntário de servidores do Instituto Federal do Acre e do Campus de Rio Branco visitou no último fim de semana os municípios de Assis Brasil e Brasiléia, que desde o terremoto que atingiu o Haiti, têm recebido os estrangeiros. O objetivo da visita foi realizar um levantamento sobre as condições dos haitianos, e a partir desse estudo, elaborar um programa de atendimento para os imigrantes.
Foram aplicados 298 formulários em Brasiléia, visando identificar por que escolheram o Brasil entrando pelo Acre, se possuem agravo de saúde, qual a formação profissional, escolaridade e quantos membros da família possuem, entre outros.


Pelo menos 39,93% dos haitianos que ainda estão em Brasiléia falam pelo menos três idiomas (espanhol, francês e crioulo), mais da metade (54,36%) possuem o ensino médio completo e apenas 1% é analfabeto. Os homens são maioria (80%), sendo que mais de 90% tem entre 20 e 39 anos, sendo 60% solteiros. Entre as áreas profissionais que atuavam em seu de origem estão habilidades em gestão e construção civil. Todos vieram ao Brasil a procura de trabalho e visam chegar em São Paulo (35,57%), Manaus (9,73%), Porto Velho (8,72), Brasília (8,72%) e outros.


Além do levantamento, foram entregues 35 cestas básicas para atender os estrangeiros que estão em Assis Brasil. Desde que o Haiti foi destruído, estima-se que mais de 4 mil haitianos entraram gradativamente no Brasil pelo Acre, porém no último mês a solicitação de entrada foi maior e coletiva o que alertou o Governo Brasileiro para tomar medidas de restrição (pedido de visto) e a urgente formulação de políticas para atendê-los.

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Da redação, com informações do IFAC


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