O prefeito Jonas Dales, do município de Acrelândia, cidade localizada cerca de 100 km de Rio Branco, vive um inferno astral. Enfrenta uma enxurrada de denúncias e, além disso, está literalmente isolado. Reclamou essa semana para assessores mais próximos que nenhum dos candidatos da Chapa Majoritária da Frente Popular do Acre – grupo político que ele migrou após eleito – quer aparecer em uma foto ao seu lado.
Internamente, Jonas ainda administra o chamado fogo amigo. Um ex-secretário essa semana saiu esbravejando nos quatro cantos da cidade, inclusive em uma coluna política regional, que a culpa de seu fracasso é da esposa, Renata Martins, que dita as ordens a serem cumpridas por todos.
Jonas Dales e Renata Martins tiveram os bens bloqueados pela Justiça na última semana através de uma Ação Civil Pública interposta pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) que pode custar o seu mandato. O promotor de Justiça Teotônio Rodrigues Soares Júnior, a suspensão dos direitos políticos e a perda da função do casal Jonas Dales [prefeito] e Renata Martins [1ª Dama] do município de Acrelândia.
Ambos são acusados de “uma trama criminosa” que lesou o erário público em R$ 112 mil através de um procedimento de dispensa de licitação que segundo o MPE foi fraudulento, mentiroso e “faz de conta”.
Há informações de que uma nova denuncia contra a sua gestão deva ser apresentada essa semana por um vereador da sua base de sustentação. Jonas tenta a todo custo manter sua base na Câmara Municipal e evitar um pedido de CPI que pode antecipar a sua cassação.
O OUTRO LADO:
O prefeito não atendeu as chamadas originadas para o seu telefone e nem foi encontrado na prefeitura durante toda a manhã de hoje (15).