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Gladson Cameli participará de agendas ambientais no Reino Unido e Noruega

Foto: Diego Gurgel/Secom
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Dando continuidade a política de governança de desenvolvimento sustentável e estratégias para redução de desmatamento e contenção aos impactos das mudanças climáticas na Amazônia, o governador Gladson Cameli participará de uma reunião com o embaixador do Brasil no Reino Unido e da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Antônio de Aguiar Patriota e o secretário de Meio Ambiente e Energia, Nicola Speranza, no dia 25 de junho, na sede da Embaixada do Brasil, no Reino Unido.


Na mesma missão oficial, Cameli também atenderá ao convite da ONU-REED para participar, no dia 27 de junho, do Tropical Forest – Norway – Dia do Conhecimento sobre REDD+, em Oslo, na Noruega, unindo-se a vários participantes que compartilharão a experiência de vários países na transição da preparação do apoio técnico e institucional nas iniciativas de ações para redução de carbono e emissões do desmatamento e degradação florestal.


Foto: Arquivo/Secom

Durante o período, estará ocorrendo a Semana do Clima, em Londres, com data entre 24 a 27 de junho, com a finalidade de discutir e divulgar projetos de venda de ativos ambientais e buscar investidores para bioeconomia e negócios sustentáveis, considerando a presença do governador primordial para captação de recursos que garantam investimentos nas políticas ambientais do estado do Acre, segundo enfatizou o diretor-presidente da CDSA, José Luiz Gondim dos Santos.

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Na reunião com o embaixador, o governador do Acre pretende apresentar a atuação do estado como um dos protagonistas entre os sistemas de salvaguardas ambientais da Amazônia, conciliando desenvolvimento voltado para bioeconomia e preservação florestal. “Somos um estado com mais de 85% de sua floresta preservada. Nossa biodiversidade é uma das maiores do mundo. Nossa política de desenvolvimento com sustentabilidade fez com que o nosso estado fosse o primeiro do Brasil a receber recursos do Fundo Amazônia”, celebra Cameli.


Entre as pautas que o governo do Acre deve apresentar na reunião com Embaixada do Brasil no Reino Unido estão a apresentação de projetos de venda dos créditos de carbono para investimentos nas comunidades tradicionais como ribeirinhos e indígenas, e ainda a busca de parceiros para investir em projetos de bioeconomia, reflorestamento e produção de açaí, cacau, mandioca e outras plantações que gerem rentabilidade em várias regiões do estado.


Parceria com o Pnuma garante conservação e proteção dos recursos naturais


Já, na agenda da Noruega, nos dias 26 e 27 de junho, no evento coorganizado pelo programa UN-REDD, o governador palestrará sobre as ações de incentivos ambientais, sendo o Acre protagonista e pioneiro na criação de um Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais (SISA), para implementar mecanismos econômicos e financeiros para geração de ativos ambientais que financiam políticas climáticas e de desenvolvimento sustentável, com inclusão e bem-estar social, por meio de repartição de benefícios.


Também, em Oslo, o governador assinará, por meio do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), um o memorando de entendimento com o Programa Ambiental das Nações Unidas (Pnuma) para colaboração em áreas de interesse mútuo para conservação, proteção, valorização e apoio aos recursos naturais, e assim desenvolverem ações nas áreas de meio ambiente como a mitigação das alterações climáticas, tendo como um dos maiores objetivos a maior redução de emissões e aumento da atratividade para investidores e compradores no mercado de carbono devido aos créditos de alta integridade.


Foto: Marcos Vicentti/Secom.

De acordo com Cameli, a convergência entre meio ambiente e o ser humano e suas tecnologias é importante para fortalecer a sociedade, a natureza e a economia do Estado. “Programas como o REDD Early Movers (REM), financiado pelo Reino Unido e Alemanha, nos permitem termos projetos de pecuária sustentável, apoio aos povos indígenas, produção familiar e atividades extrativistas legalizadas”, frisa o governador, enfatizando que o estado do Acre possui milhares de toneladas de crédito de carbono em estoque na S&P Global.


Por meio da política de desenvolvimento do sistema de incentivos ambientais (SISA) o Estado do Acre promover um modelo de desenvolvimento com a partilha de benefícios justos com as populações tradicionais e povos indígenas, assim como os investimentos em agricultura familiar, pecuária sustentável e comunidades é um modelo a ser socializado com outras jurisdições.


O UN-REDD é um programa colaborativo das Nações Unidas, cujo objetivo é apoiar países em desenvolvimento na implementação de estratégias de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), mobilizando recursos financeiros e técnicos para apoiar esses países na conservação de suas florestas, e assim promover o desenvolvimento sustentável.


Preservação florestal e desenvolvimento econômico destacam gestão de Gladson Cameli


Durante sua gestão como governador, Gladson Cameli tem destacado o Acre em diversas agendas ambientais, entre elas a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) durante suas participações na Espanha, Escócia, Egito, Emirados Árabes, apresentando dados com redução da degradação florestal e seu compromisso com o fortalecimento do programa ISA Carbono, do Sistema de Incentivos Ambientais (SISA), premiado em primeiro lugar no Prêmio de Excelência em Competitividade 2023, na categoria Boas Práticas, com o programa REM, na sua fase II.


Gladson Cameli integra a Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Floresta (GCF Task Force), sendo o Acre um dos estados membros fundadores da colaboração subnacional devido sua política de governança de desenvolvimento sustentável e estratégias para redução de desmatamento e contenção aos impactos das mudanças climáticas na Amazônia, unindo-se aos 43 estados membros e províncias que cobrem mais de um terço das florestas tropicais do mundo.


O governador acreano compõe a Assembleia de Governadores da Amazônia, instância máxima do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal e do Fórum de Governadores da Amazônia Legal. Assinou em abril deste ano, o pacto com o governo federal que visa a prevenção e controle de incêndios na Amazônia – além do Pantanal e o contrato do Fundo Amazônia e BNDES para investimentos em setores ambientais.

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