O Acre alcançou uma posição de destaque no painel do Mapa de Empresas, divulgado pelo Governo Federal, ocupando o terceiro lugar nacional na média de tempo para a abertura de empresas. Até pouco tempo, a Junta Comercial do Acre (Juceac) ocupava o 18º lugar, com um tempo médio de 17 horas. Atualmente, leva-se 8,1 horas para que esse procedimento seja concluído.
O tempo total do processo de formalização de empresas leva em consideração a etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam, o que no Acre, atualmente, leva um tempo médio de 6,3 horas, e na efetivação do registro e obtenção do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), que tem tempo médio de 1,8 hora.
À frente do Acre, estão os estados de Sergipe, com tempo de 6,6 horas para a formalização de uma empresa, e Rio Grande do Sul, com tempo de 6,9 horas. Os estados com maior taxa de tempo para esse procedimento são: Santa Catarina (31,8h); Pará (31,4h); e Minas Gerais (30,5h).
De acordo com a Junta Comercial do Acre, o progresso alcançado deve-se à parceria estabelecida entre a entidade, o Sebrae-AC e as prefeituras locais. “O comprometimento dessas instituições em simplificar e desburocratizar os processos de registro de empresas no Acre tem sido essencial para esta conquista”, afirma a entidade.
Ao ac24horas, a presidente da Juceac, Nayara Honorato, reforçou que o resultado é fruto de um esforço coletivo. “Estamos muito satisfeitos com essa conquista, que é fruto de um esforço coletivo para tornar o ambiente de negócios no Acre mais eficiente e atrativo para novos empreendimentos. Acreditamos que cada empresa aberta com mais rapidez é um emprego gerado na ponta. Continuaremos trabalhando para melhorar ainda mais nossos serviços e apoiar o desenvolvimento econômico do estado,” assegurou.
Para obter essa posição de destaque, a Juceac também informa que implementou uma série de medidas para otimizar os procedimentos de abertura de empresas, tornando-os mais ágeis e acessíveis.
Dentre as principais ações postas em prática pela Junta, destacam-se a modernização dos sistemas digitais, a desburocratização dos processos, a padronização dos fluxos de trabalho, além da capacitação contínua dos colaboradores para melhor atender aos empresários.
Ainda segundo a Juceac, a redução do tempo necessário para a abertura de empresas não só facilita a vida dos empreendedores, mas também contribui significativamente para o crescimento econômico local. Esse processo incentiva a formalização de novos negócios e a geração de empregos, promovendo um ambiente empresarial mais dinâmico e próspero.