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Abalada, Bárbara Evans relata internação do filho de 8 meses: ‘Na UTI’

Bárbara Evans e Antônio (Crédito: Instagram)
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A influenciadora Bárbara Evans usou as redes sociais para relatar a internação do filho Antônio, de 8 meses. Segundo ela, o pequeno sofre um quadro de bronquiolite e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


No domingo, 2, Bárbara contou que levou os três filhos — além de Antônio, o gêmeo Álvaro, de 8 meses, e a primogênita Ayla, de 2 anos — ao hospital: “Os três estão com o pulmão ok, ninguém está com pneumonia. Mas a Ayla foi liberada, Álvaro também, e Antônio vai ficar internado por conta do desconforto respiratório que está muito forte. Ele não está nem conseguindo mamar de tanto desconforto. E também a saturação dele não está legal, pode ser que piore. Então é melhor a gente estar aqui no hospital, porque a gente mora longe. Vou ficar aqui, mas ele já está fazendo fisioterapia, daqui a pouco a gente vai para um quarto”.


Após relatar o diagnóstico de bronquiolite, a influenciadora contou que o filho já estava sendo medicado. Apesar de ter passado a noite no quarto, Antônio foi transferido para a UTI na manhã desta segunda-feira, 3.

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“Antônio está estável igual ontem, estamos esperando uma vaga na UTI porque não tem. Estou arrumando as coisas porque não tem onde ficar quando vai para a UTI, então vou ficar no corredor mesmo. Tem que ser forte”, disse, em meio às lágrimas.


Veja o vídeo:


Posteriormente, a influenciadora apareceu mais calma e contou que o filho foi para a UTI, está sendo monitorado e deve ter alta em breve.


O que é e como tratar bronquiolite


Em entrevista à IstoÉ Gente em maio, Humberto Bogossian, médico pneumologista do Hospital Israelita Albert Einstein, explicou o sistema respiratório como árvores: “Falando em vias aéreas, temos a traqueia, que é como o tronco de uma árvore. As ramificações são os brônquios, que vão para o pulmão direito e esquerdo como se fossem os galhos mais fibrosos. Existem também os galhos menores, que são brônquios de menor calibre, até chegar em estruturas ainda menores, os bronquíolos — por onde o ar transita em menor calibre, antes de chegar aos alvéolos, a copa da árvore, que é onde tem a troca dos gases do pulmão”.


Segundo ele, a bronquiolite é a inflamação dos bronquíolos, que acontece especialmente por causas virais e pós-infecciosas, mas também pode estar relacionada ao tabagismo.


“Alguns vírus respiratórios levam bronquiolites, mas a condição também pode acontecer por exposição a determinadas substâncias, poluição, produtos do ambiente de trabalho e, de forma mais rara, doenças autoimunes”, explica o médico.


E completa: “A bronquiolite mais intensa pode estar relacionada ao vírus sincicial respiratório, que resulta em uma inflamação muito intensa do pequeno bronquíolo. Como a passagem do ar fica muito estreita, porque o brônquio fica com parede mais espessa e tem produção de muco, as vias aéreas são obstruídas. Isso gera a dificuldade de o ar passar pelo pulmão e fica aquele chiado”.


Sintomas e diagnóstico


O especialista explica que dificuldade para respirar, chiado (barulho ao respirar), roncos pela presença de catarro, tosse, dificuldade para expectorar e falta de ar são manifestações típicas da condição. Além disso, podem surgir febre, dor de garganta associada e resfriado.


O diagnóstico é realizado pelo quadro clínico, examinando a história do paciente. Exames de imagem como radiografia e tomografia de tórax podem ser feitos para identificar pneumonia associada ou inflamações mais severas da parede dos brônquios.


Tratamento

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Para tratar a bronquiolite, é necessário saber a causa da inflamação. “O tratamento é sempre orientado por um médico, que vai determinar se pode ser feito em casa, quais exames precisam ser feitos, ou se basta o exame físico e a conversa. Dá para ir para casa com medicação via oral ou precisa ficar em observação?”, explica Humberto.


Os medicamentos comumente utilizados são corticoesteróides, broncodilatadores e medicamentos que ajudam a fluidificar as secreções para facilitar a expectoração. Também é possível indicar fisioterapia respiratória.


Em casos mais graves, pacientes podem precisar de internação em terapia semi-intensiva, com auxílio de oxigênio ou aparelhos de ventilação mecânica e intubação orotraqueal.


Além disso, antibióticos podem ser utilizados em casos de infecção bacteriana associada, o que acontece com menos frequência.


“Claro que a grande maioria das bronquiolites acaba se curando. A doença tem um curso, com suporte e tratamento adequado. Mas uma minoria de pacientes pode ter complicações e vir a falecer. E às vezes existem pacientes que, dependendo da intensidade da inflamação do bronquíolo, podem ficar com uma pequena inflamação crônica e com bronquite crônica, estando suscetíveis a novos episódios de inflamação recorrente”, finaliza o médico.


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