Sophia Abrahão revelou que registrou um boletim de ocorrência para tentar se livrar de um stalker que a perseguia quando integrava o grupo Rebeldes, entre 2011 e 2012. A revelação foi dada pela atriz ao programa Sem Censura, da TV Brasil, na segunda, 27.
“Fiz essa denúncia porque eu estava com medo. Fui fazer em seguida um show em Belo Horizonte com Rebeldes, e a segurança que rodeava a gente foi avisada. Eles prestaram atenção a mais nesse local, porque tinha esse risco. A gente não sabe… O que aconteceu com o John Lennon, com a própria Ana Hickmann… Um episódio tenebroso”, lembrou, citando o assassinato do ex-Beatles, por um fã em 1980, e de um stalker, morto pelo então marido da apresentadora quando tentava assassiná-la, em 2016.
Até hoje, Abrahão desconhece a verdadeira identidade do stalker. “Ele sumiu, me deu paz. Apavorava meus pais, isso que era o pior para mim. E aí, virou uma questão familiar muito dura na época.”
Os casos de stalking – termo em inglês que define um caso de perseguição e ameaças contra outra pessoa – vieram à tona com a série Bebê Rena, hit da Netflix onde um roteirista foge da busca obsessiva de uma mulher.
No Brasil, o stalking virou crime em 2021 a partir da lei nº 14.132, que acrescentou ao Código Penal o crime de “perseguir alguém, de forma reiterada, ameaçando a integridade física ou psicológica da vítima e invadindo ou perturbando sua liberdade ou privacidade”. A pena é de seis meses a dois anos.